"Salamização" do departamento de salubridade da CMF


A Câmara Municipal do Funchal está cada vez mais cheia de "doutores" enquanto a mão de obra, aqueles que executam os trabalhos, vivem na penúria de efetivos e meios, não existem carpinteiros de todo ou em número adequado mas também de funcionários na salubridade, eletricistas, serviços de piquete das águas quando anunciam a perda de mais de 60% na rede.

Estão a inviabilizar a influência da Câmara e a colocá-la nos privados, o mesmo que já fizeram no Governo e que criaram os monstros dos DDT Oligarcas, mas também como esvaziam a Segurança Social com Casas do Povo IPSSs, etc. Isto é uma estratégia política a pensar no dia em que houver uma alternância democrática. Todo poder estará fora dos órgãos e de tal forma blindados ou em dependência que, para mudar, não haverá dinheiro, como sempre.

A agenda política de Pedro Calado atenta contra a agenda eleitoral de Miguel Albuquerque. Quem se pavoneia que tem 42,2% da população regional (link) não percebe que ao trabalhar para amigos está a hostilizar a população e os funcionários da câmara.

A salubridade da CMF vive dias negros, longe vão os tempos em que Pedro Calado encontrou apoio. Neste momento está a privatizar a recolha gradual do lixo (link), a fomentar a precariedade laboral e o outsourcing com os funcionários a ver... Impõe-se a lógica que já vem do GR para os mesmos (link). O curioso e contrassenso disto é que a CMF acaba de apresentar os novos carros, adquiridos pelo Miguel Silva Gouveia e apresentados com pompa e circunstância pelo Pedro Calado, um entendido em salubridade (link). No entanto, a empresa contratada funciona com carros antigos, suspeita-se e bem do porquê da recuperação dos carros antigos da CMF, que tinham sido já postos para venda como sucata mas que estão a ser reparados. É um tipo de carro com poucos destinatários, a CMF vai usá-los tendo novos ou vão entregá-los a alguém? À nova empresa?

Os funcionários por seu lado detetaram o modus operandi dos portos nas guerras com os estivadores, foram avisados antes das eleições, fizeram ouvidos de mercador, agora estão metidos em boa alhada. Na equipa de recolha privada (link) vai um funcionário municipal a acompanhar (a maior parte recusa), deve ser para transferir conhecimentos, ainda ontem houve uma recolha assim em Santo António.

Os funcionários estão revoltados com a traição e veem a vida a andar para trás, acabaram-se as horas extra, agora a empresa privada faz aos fins de semana e depois das horas de serviço. Os trabalhadores camarários contavam com esse dinheiro para pagar casas e carros ao banco, neste tempo também auxilia nos aumentos da inflação. Não valeu a pena apoiar o Pedro Calado e trabalhar no duro, o Pedro Calado só alimenta grupinhos ...

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Enviado por Denúncia Anónima.
Terça feira, 14 de Março de 2023
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