Os portugueses afastam-se dos bancos

P or interesse nas taxas de juro, os portugueses que se viram gozados pela banca têm nestes últimos meses vindo a descapitalizar as mesmas. Milhares de milhões a migrar, sobretudo para os títulos de dívida pública emitidos pelo Estado Português, nomeadamente os Certificado de Aforro, que se destinam a pessoas singulares. Significa que, com alguma descida da dívida externa, agora é possível substituir ainda mais alguma por dinheiro dos portugueses e assim fazer os juros ficarem no nosso país compensando contribuintes, esses massacrados.

Com os juros entre os 3,2% e os 3,5%, os portugueses estão a meter 118 milhões de euros por dia nos Certificados de Aforro. Sem contar com os Títulos do Tesouro. No plano das finanças públicas, a inflação gerou mais receitas fiscais e estamos a assistir a um excedente financeiro (não previsto no orçamento), este facto e a substituição da dívida com divisas estrangeiras por dinheiro dos portugueses, acabará por trazer boas notícias ao país, apesar da crise que as famílias vivem. Temos um Portugal a duas velocidades. Esperemos que haja solidariedade.

Parece-me que se virou o feitiço contra o feiticeiro, a banca de tanto atrasar melhores compensações aos depósitos vem tarde, a correr atrás do prejuízo, agora é a vez dos portugueses fazerem más avaliações dos bancos. A opção por títulos de dívida pública não se deve só à taxa de juro mas também ao conforto e segurança do investimento, banca portuguesa conseguiu arruinar a sua imagem. Também ela com casos e casinhos, até com figurões da Madeira, um deles despedido mas no segredo dos deuses.

Fugitivos, tragam o dinheiro para Portugal.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 22 de Abril de 2023
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