A situação de bem estar quando arrancamos a "desabsorção" da esponja no urinol dá-nos uma paz de espírito capaz de fechar os olhos e revirar, mas quando se abre tudo volta ao normal, mesmo que se continue a tocar gaita. Os homens têm grande vantagem, em pé muitas vezes dá vistas, as senhoras tal como as gatas vão sempre à caixa, felizmente sem areia, senão era mais uma despesa para os coitados da Vinci. O ambiente pode ser descrito com um gajo ao lado que se aperta dos nervos e sai mistura, tem dos que não lavam as mãos, enfim, a monitorização pelo ouvido salva-nos de memorizar tristezas, mas olhando de frente vemos outras.
Sempre tocando gaita, percebo que há 6 estacionamentos da ALRAM no nosso Aeroporto Inoperacional, muito acima de internacional e do que a vista alcança, e eu a pagar estacionamento a preço de alemão. Enquanto a "desabsorção" rende a pessoa pensa ... "eita" que estão todos em serviço ao fim de semana, isso é que vai ser extraordinárias majoradas; mas olhando bem para os modelos até se pensa que alugaram carritos pobrezinhos para esta época festiva das eleições, passam bem por ser do RSI. A "desabsorção" rende e dá para ir mais longe, serão funcionários do aeroporto a ocupar os lugares da casa da democracia?
Não poderiam faltar as obritas por perto e, sempre com a mão na gaita, pensa-se, olha o Farinha sempre é dono do Parlamento, os trolhas já metem o carro. É lógico de se pensar nisto, pelo passeio e o à vontade na comissão de inquérito, ele não teria hora de burro para estacionar à revelia.
A grua com pórtico é que me surpreende, será o carro privado do José Manuel Rodrigues? A campanha que o peste não fazia com o braço ereto e ele no cesto da gávea pela via rápida fora (porque posso não passar na moderação, peço que leia a explicação interessante neste link). Rodrigues, olha o túnel, baixa a bola. Com lugar para 6 penso que mais 3 serão da Rubina Leal, do José Prada e do Vítor Freitas, os vices. O que poderia fazer a Rubina com tal carro? Só se for uma permanente. Ai o nosso José Prada já sei, faria este ano o discurso na Festa do Partido com o braço ereto desde cesto da gávea, e cá de baixo um caladinho nada vingativo diria: - agora rapa frio seu ... secretário geral. Quase que aposto que a grua é do último, o Vítor Freitas, este carrito deve dar jeito para ir à pesca, tipo extensão da cana, a ver se finalmente apanha um tubarão do sistema.
Termino a minha história com duas pancadas na gaita, assim como quem saca o puré de batata da colher de pau no bordo da panela, para não pingar no "sujetador" como diriam em castelhano para as senhoras. Não pensem que foi a Bolinha Hallaca que me ensinou, é que ela não é bilingue para ensinar coisa alguma, mas tem lata para ocupar o estacionamento.
Deixo uma última informação importantíssima, a minha gaita é auto-operada, pode-se deixar sozinha que ela continua em "desabsorção" para se poder tirar fotografias, o que também fez de mim um cromo dos muitos que visitam o WC. Que belo lugar para tratar dos assuntos da nossa ALRAM.
Ao som de "quem é o pai da criança" sigo cantando "de quem é a grua da assembleia", um verso magnífico de uma música pimba, para onde? Pois claro, a ALRAM.
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