O s espetáculos com drones são mais impressionantes se comparados com os de fogo-de-artifício. A Madeira tem falhado num investimento caro de "fumo" e num repetitivo de balonas. É o que o dinheiro pode comprar como ninguém inventa novos eventos no Turismo, tendo eles ainda origem nos governos de Jardim, estamos a marcar passo na inovação dentro da "vanguarda". Inovar agora deve ser ambientalmente sustentável, com fogo-de-artifício é como ter uma central elétrica a carvão.
Já há empresas portuguesas que desistiram do fogo de artifício para oferecer shows de drones, em parceria com empresas europeias. Portugal tem boa tradição no fogo-de-artifício, no entanto, a inovação tem estagnado perante orçamentos curtos dos clientes. Outra crítica vulgar com o fogo-de-artifício passa pela sua utilização oferecer um risco na época dos fogos no Verão, quando parece que o Verão está cada vez mais alargado.
A Madeira pouco tem inovado, e o laser ou pirotecnia com água ou não resultam no nosso anfiteatro ou somos tão vanguardistas que ainda não experimentamos. Também andamos embevecidos com os elogios gratuitos da propaganda a cada passagem de ano, o povo odeia observações negativas porque se confunde com o governo, que por sua vez se confunde com a Madeira. Assim o barco não anda ... nada mais a propósito, não somos capazes de notar que os navios de cruzeiro não veem nada com tamanho fumo e que por isso vão falhando na passagem de ano. Já não somos imperdíveis. O vício de arder dinheiro na Madeira é quase tão tradicional como o fogo-de-artifício.
Com drones telecomandados, podemos criar imagens, coreografias, narrar histórias, comunicar e interagir com o espectador, situações impossíveis de se conceber com o fogo-de-artifício. Os drones até imitam o fogo-de-artifício. Se a Madeira quer vender vanguarda, saiba que está bem na retaguarda.
Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 7 de Maio de 2023
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