A SICK do PSD

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A informação é cada vez menos independente
e cada vez mais dependente da política

D efinitivamente o jornalismo da SICK anda doente. Com a intervenção de ontem de Balsemão dono da SICK nos festejos do PSD, percebe-se a força que os jornalistas do PSD naquela estação de TV têm respaldo para alimentar todos os dias os telespectadores com teorias da conspiração que exploram as fragilidades do Governo e do PS. É que de notícia há 25% e o resto são comentários e extrapolações subjetivas, adivinhações que na hora fazem mossa, mas quando caem por terra ninguém vem emendar. Deve ser a razão porque um responsável de um editorial da região escreveu um texto de lamentações, porque os outros podem inventar o que quiserem mas o povo só deve consumir. Ora, as notícias são notícias, se dadas com deontologia ninguém lhes tira o negócio, já os comentários é propriedade de todos, é a necessidade de condicionarem as pessoas que os traz ao comentário porque as notícias podem ser desmentidas com factos e, como se produz muita mentira e propaganda, costumam cair por terra e colocar a comunicação social num pântano.

A intervenção de Pinto Balsemão para um auditório do PSD, confirma que deixou de ser uma referência na informação isenta neste país e o porquê da SICK, sobretudo nas Notícias, ter mergulhado desde a entrada em funcionamento da CNN. Balsemão quer políticos seus no Governo para fazer como na Madeira com a comunicação social. É que a proximidade é total com Albuquerque e já vimos que abriu porta àquele político que não se dá calado para dizer asneiras, o maior flop sustentado por propaganda, o peão do regime. O que vejo no terreno é uma direita com um plano de total controlo, na senda do que se passa na Madeira, e isso é muito perigoso para o país, independentemente de estarmos bem ou mal governados. A Direita está cheia de sociedades secretas e a somar comunicação social, primeiro promoveu o "Observador", agora ativa os seus militantes e vai mandando comprar mais órgãos. Em vez de casos e casinhos, temos o objetivo de alimentar uma corja que, sem opções de melhor, também vêm à Madeira fazer fretes para levar dinheiro, transversal a todo tipo de figuras e organismos. 

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 7 de Maio de 2023
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