O mérito e os medíocres.


H á muita gente de extrema qualidade na Madeira, mas que não têm oportunidades neste ambiente medíocre, fonte do sucesso de alguns. Sob esta capa de politicamente correto, alguns têm tanto ódio em si que até sobra sobre as gerações seguintes nalgumas famílias e elas nem sabem. É o submundo da Madeira, perverso. Resta que as leis da natureza acabem com a maldade dessa gente e que os filhos não tenham ódio hereditário.

As regras, a Lei e a Justiça foram instrumentalizadas para manter os melhores amarrados a lugares longe das suas potencialidades ou mesmo sem oportunidades, por obstáculos permanentes que os fazem andar a um ritmo que não é o seu. Explico melhor, alguns por serem corruptos conseguem Via Verde sem qualquer escrutínio, através da manipulação do poder e da decisão, vemos imensos concursos assim e depois de algum tempo, apesar das revoltas, muitos se resignam e os maus vencem. O valor e o trabalho agora parece um beco sem saída porque os lugares mão chegam para tantos corruptos.

Uma vida sem regras e valores é o caos, algo que vemos na Madeira mas abafado pelo jornalismo. Ninguém mais do que eles deveriam contar o que se passa. Assim não temos futuro, é só o tempo de quem agora abusa poder enriquecer porque, olhe para a imagem, têm uma vantagem competitiva e evolutiva. Ganham lugar e instalam a família toda, por norma, mais mediocridade.

A falta de respeito pelo mérito, qualidade e regras gera injustiças onde até os melhores sucumbem e tornam-se, por qualidade, até refinados na maldade. Na Madeira, o esquema de sucesso na mediocridade nunca tem fim, os que têm muito querem mais, os que não têm querem imitar, e acham tudo isto certo, até porque a Justiça em Portugal é acanhada, espera que alguém denuncie para trabalhar. Muitas vezes, até estão ao serviço da mediocridade, pelas portas do cavalo que deixam na legislação para aqueles que podem pagar para se safar.

Enquanto alguns governantes e presidentes regionais se armam com poderes da República na Diáspora, gastando dinheiro público dos madeirenses unicamente para fins partidários na sua promoção e manutenção de cargos e poder, uns 120 mil, outros 27 mil e por aí adiante, tantos que se passeiam e ganham milhas com dinheiro público, abono de ajudas de custo, sem utilidade, em atos de proximidade sem verter qualquer retorno útil na Diáspora, uma menina com mérito na região, para mostrar o seu valor na Argentina, teve que pedir dinheiro pela Internet para poder ir à competição. 

Felizmente conseguiu, foi à Taça do Mundo de Patinagem Artística de juvenis e ganhou. Ela é que é Campeã do Mundo, não o malévolo Povo Superior que não respeita mérito e valores, os predadores e parasitas do mérito.

Dá muito que pensar sobre como vencer esta mediocridade com poder. Estão há anos a cultivar um povo obediente e passivo. Mas estes momentos dão-nos esperança. Uma menina de 14 anos.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 17 de Junho de 2023
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