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Começam a roçar o ridículo, os 40 e 20 não responderam ao inquérito? |
É lamentável que um Serviço Regional de Saúde como o da Região Autónoma da Madeira, da tal ilha com um povo superior, os seus habitantes, aparentemente “não enxergam um corno” e não conseguem perceber as jogadas e jogadinhas, aliadas a um marketing politico que na saúde saltam à vista de alguns, os de dentro do sistema, que se calam como ratos. Os de fora, quando precisam, só então se apercebem do monumental embuste que é a tal qualidade. Fico perplexo com as conclusões de determinados meios de comunicação social, o que concluiu num estudo de que 80% estão satisfeitos com o serviço de saúde da RAM.
Bastam as listas de espera para se clarificar e classificar o grau de eficiência do mesmo. As listas alimentam um sector da saúde e já são indispensáveis, como é para os abutres a carne podre, da vítima que lhes cai aos pés.
É verificar tanta direção de serviço e tanto serviço, sem serviço, com taxas de ocupação onde lideram as “altas problemáticas”. Já era o tempo em que elas não existiam, porque os diretores de serviço eram gente de escroto negro; agora de negro, só a Presidente do Conselho de Administração.
A melhor foi a criação da unidade do doente frágil, quando pela crise de uma doença, coitados, são todos frágeis, incluindo muitos em alta problemática, mas a criação de novas unidades implica a nomeação de direções de serviço ou de chefia intermédias, pelo menos, mais umas “tetinhas” na saúde.
Mas hilariante é a implementação do SESARAM Domicílios, a tal unidade que dá apoio aos internados em casa, que simplesmente, por ser em casa de cada um, implica uma série de autorizações do domínio jurídico, além de meios nucleares em termos de equipamentos e organização, que não se veem. Nada de concreto acontece que dê visibilidade a tal serviço, apenas umas noticias nos meios de comunicação social, obedientes ao governo.
Aqui ficam umas recomendações, com a colaboração da assessora “ChatGPT” à mão (!), o verdadeiro será uma maravilha porque, um dia, irá dispensar 90% dos assessores do atual Governo Regional. Uma organização em rede para cuidados de saúde no domicílio, com sede num hospital central e vários hospitais de dia numa ilha com 47 centros de saúde, poderia seguir a seguinte estrutura:
1. Coordenação Central: O hospital central seria responsável pela coordenação geral da rede, estabelecendo políticas, diretrizes e padrões de qualidade para os cuidados de saúde no domicílio em toda a ilha. Eles também forneceriam a supervisão clínica e treino para as equipas que trabalham nos centros de saúde e hospitais de dia.
2. Centros de Saúde: Os 47 centros de saúde espalhados pela ilha desempenhariam um papel crucial na organização em rede. Eles seriam os pontos de acesso primários para os pacientes que necessitam de cuidados de saúde no domicílio. Cada centro de saúde teria uma equipa dedicada, composta por médicos, enfermeiros, terapeutas e outros profissionais de saúde, que trabalhariam em estreita colaboração com os hospitais de dia e o hospital central.
3. Hospitais de Dia: Os hospitais de dia serviriam como centros intermediários de cuidados, onde os pacientes que necessitam de cuidados mais intensivos ou procedimentos médicos específicos poderiam receber tratamento. Eles também poderiam fornecer suporte e treino para as equipas dos centros de saúde.
4. Equipas de Cuidados Domiciliários: Cada centro de saúde teria equipas dedicadas de cuidados domiciliários, compostas por enfermeiros e outros profissionais de saúde. Essas equipas seriam responsáveis por visitar os pacientes nas suas casas, realizar avaliações, fornecer tratamentos, monitorizar a saúde dos pacientes e coordenar-se com as equipas dos centros de saúde e hospitais de dia.
5. Tecnologia e Comunicação: Uma infraestrutura de tecnologia robusta e um sistema de comunicação eficiente seriam fundamentais para a organização em rede. Isso permitiria o compartilhamento rápido e seguro de informações médicas, o agendamento de visitas domiciliárias, a coordenação de cuidados entre as equipas e a monitorização remota dos pacientes, quando necessário.
6. Educação e Formação: Investir em programas de educação e formação contínuas seria essencial para capacitar os profissionais de saúde envolvidos nos cuidados de saúde domiciliários. Garantiria que estes estejam atualizados com as melhores práticas, desenvolvam habilidades necessárias e ofereçam cuidados de qualidade aos pacientes.
7. Avaliação e Melhoria Contínua: Seria importante estabelecer um sistema de monitorização e avaliação para acompanhar a qualidade dos cuidados prestados. Isso envolveria a colecta de dados, análise de desempenho, feedback dos pacientes e revisão regular das práticas para identificar áreas de melhoria e implementar mudanças quando necessário.
Essa organização em rede permitiria uma melhor coordenação e colaboração entre os diferentes pontos de atendimento, garantindo que os pacientes recebam cuidados contínuos e de qualidade, mesmo quando estão em suas casas. Além disso, uma abordagem em rede facilitaria a alocação eficiente de recursos e o compartilhamento de conhecimento.
Subscrevo plenamente as recomendações de uma assessora na saúde, com custos zero, apenas precisa, de umas pequenas adaptações, de modo a permitir aos vários intervenientes as condições nucleares de mobilidade, mas não se pode oferecer a papinha toda ao laranjal, habituado aos “Past and Copy”.
É de lamentar que, atualmente, um cidadão que precise de fazer uma terapêutica endovenosa regular, mesmo com o Sesaram Domicílios, das duas uma, ou se desloca todos os dias ao hospital central ou então fica internado, a custos elevadas, muitas vezes apenas para fazer uma administração dia!!!!
Mas o povo gosta e, como sempre, os coitados pagam tudo.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 9 de Junho de 2023
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