Managers de Entretenimento: o exemplo do Grupo Savoy

É natural que na Madeira viva uma seita.

Sempre os mesmos e o resto não conta.
Os bons tendem a partir ... virão nepaleses
para a animação hoteleira?

N a animação hoteleira, há uns anos esta parte, e como alguém já escreveu num texto anterior no CM, ganhou-se o hábito de contratar empresários, que invariavelmente são músicos, para fazer gestão de entretenimento ou apenas contratar outros músicos e cantores. 

Contudo, o Grupo Savoy, por exemplo, tem a frente o seu próprio Entertainment Manager, que por acaso também é “cantor.” Este individuo faz as escolhas artísticas baseadas no tratamento preferencial aos seus amigos e conhecidos, e coloca os seus gostos pessoais, de maior ou menor qualidade, acima dos gostos dos clientes ou daquilo que muitos destes espaços despidos de conceito carecem. Para além disto, é movido pelo espírito vingativo e invejoso. Este tipo de atitudes vem dos tempos que estudou na Escola Profissional Atlântico, e aquando da sua passagem pelo Hotel Riu Palace, onde foi responsável da animação e deixou bem vincado qual seria o seu perfil no meio artístico, que agora leva pela vida fora.

Como cantor ou artista, nunca vingou, e não se lhe reconhece nada de relevante, a não ser aquele grande êxito com que nos brindou no Festival Infantil de 1991, “O Meu Cavalinho de Pau”. Como nunca teve relevância na área, optou por de alguma forma estar inserido nos bastidores, e saiu-lhe o “jackpot”, a gestão do entretenimento dos hotéis do milionário AFA. 

Ali é dono e senhor, nem a assistente (que é extremamente profissional) nem os superiores ele respeita, atuando muitas vezes à revelia destes últimos.

Para os leitores que certamente desconhecem os contornos da história (não pensem que é maledicência) raramente ou nunca responde a e-mails, nem a pedidos de reunião, nem a chamadas, ignora propostas, pois tem tudo reservado para quem bem entende e foge a sete pés de certos artistas, porque tem medo da comparação, medo de os enfrentar. 

Será que são estas as instruções dos seus superiores hierárquicos? É este o modus operandi que esperam dum chefe de entretenimento? 

Como já foi referido, além deste cargo, é “cantor”, num claro cruzamento de interesses, que já o levou despedir todos aqueles que lhe faziam sombra. Desde que chegou ao grupo AFA, tem feito a vida negra a vários artistas da nossa praça, só para dar um exemplo, até já prometeu a alguns deles vários dias de trabalho por semana, acertou valores, e passado dois ou três meses, baixou-lhes os valores, afirmando que a “ordem vem de cima” (será verdade?) e como na podridão da hotelaria atual não há qualquer tipo de contratos, quem não aceitar, é-lhe indicada a porta de saída. Estas comunicações são regra geral de forma cobarde, através de e-mail ou SMS da sua assistente, que é paga para fazer o trabalho sujo que o menino não faz, senão, coitada, leva também um pontapé no traseiro.

À direção deste grupo ou administração, falo agora ao Dr. Santa Clara, tem de tomar conhecimento urgente se é que não tem, pois, a Dra. ***** ********* (...) protege o menino. É tomar medidas, porque não é digno de estar à frente da área do entretenimento dum grupo com o prestígio do Savoy. 

Apesar de ser uma empresa privada, a animação não pode nem deve continuar refém da sua vontade, enquanto que a sua assistente, que continua nos bastidores, é que deveria ocupar o posto. 

Para quem não sabe este senhor, entre outros defeitos, mais e menos relevantes, é um “às” do assédio, como o fez há algum tempo com uma jovem integrante de um conhecido grupo de dança, (...) como ela ignorou, esse senhor como vingança despediu todo o grupo sem dó nem piedade.

É profundamente triste e inaceitável que este tipo de atitudes prossiga sem que ninguém impeça. Sem que ninguém se digne a pôr nos eixos este senhor que irá impunemente mantendo um cargo para o qual não tem qualquer capacidade.

Por causa da sua “estagnação cerebral”, ele não consegue compreender que é exatamente por mutilação que podemos transformar o que nos apetecer em quase tudo que nos apetecer! Por isso é que a sua liberdade sem justiça prossegue, mas a liberdade sem justiça é um embuste.

Se fossemos uma terra de gente digna, séria, honesta, este senhor já tinha sido castigado ou substituído por alguém com capacidade de ser imparcial, digno, justo, honesto, bem-intencionado, mas como não somos, resta-nos ter que trazer à público, com ajuda deste órgão importante que é o CM os podres desta gente sem caráter, mal-intencionada, ordinária e vingativa.

Estes é apenas um exemplo mais, pois se fizermos uma ronda pelos hotéis são estes egos e pessoas que temos que suportar se quisermos trabalhar nesta área. Como não há contratos, são músicos que entram e saem conforme as vontades dos responsáveis, sujeitos a esta gente sem capacidade para estarem a frente destes cargos.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 19 de Julho de 2023
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