Política e Justiça em campanha eleitoral?

 

B om dia. Se bem que o CM diga mais verdades do que todos os outros dizem, sem propaganda, são pessoas comuns que escrevem e que também podem ter intenções e caprichos. Ontem saiu um artigo sobre o Élvio Sousa (link) que não achei propaganda, como alguns quiseram fazer crer, mas lá constava e passo a citar:

Nos bastidores há muita coisa que se desconhece, mas andando neles sabe-se, o Governo PSD/CDS contratou o Vieira (CDS) para fazer um processo crime contra Élvio Sousa, pago a peso de ouro, mais de 50 mil euros, mais do que o João Paulo Marques (30 mil) para "defender" o Governo contra as construtoras. Continua-se a instrumentalizar a Justiça para calar a oposição, para desmobilizar gente para a mesma, para silenciar as verdades.

Ora, os 30 mil do João Paulo Marques, ao jeito de prémio por ter ficado de fora da lista de deputados de então, em conjunto com o tachinho na ALRAM, era conhecido, agora uma queixa contra o Élvio Sousa desconhecia. Não me surpreende porque a Justiça na Madeira tem muito que se diga e por entre os advogados também, por isso muita gente opta pela Justiça no continente quando pode, tal como acontece na Saúde. Somos vanguardistas e regionalistas, mas na hora da verdade saltam as evidências.

Mas, pus-me a investigar, porque se é acusação do Governo tem que estar no BASE, quer dizer, nunca se sabe, nunca se soube a dívida de 6000 milhões onde estava. Ora a informação é verdadeira sim senhor, mais uma vez repete-se o padrão das campanhas eleitorais do PSD, nem um dos oposicionistas que valem alguma coisa se viu livre de acusações em Tribunal. Já era tempo da Justiça não permitir isto. Cafôfo, Miguel Silva Gouveia e até Manuel António Correia tiveram os seus casos em Tribunal quando eram ameaças à autocracia e sistema dos oligarcas. É a forma de denegrir, de usar a Justiça para criar suspeição sobre candidatos, para sujá-los, abarcá-los em confusões. Certamente que é assim que se queima ao que chamam de "boa semente". A Justiça permite e há advogados que são uns sujos da classe, tal como jornalistas, que dão corpo às jogadas. Há advogados e sociedades de advogados muito sujos nesta Madeira.

Das minhas investigações encontrei os casos contra o Élvio Sousa, mas não consegui perceber do que o acusam, é que não caiu uma árvore, não mexeu em dinheiro público, nem andou a dar quotas de pescado, só se é de alguma acusação que fez, mas como a JPP é toda documentada fica-se curiosos por saber o quê. Os links que encontrei das acusações (não sei se há mais, não encontrei):

Quero fazer notar que os advogados e sociedades de advogados ganham o que querem do Governo Regional, cada caso é um caso sem comparação, mas são tantos e por norma advogados próximos do poder, na Madeira e no continente. É caso para pensar se não era bom adjudicar, por concurso sério, toda a panóplia de queixas e jogadas de forma a sair mais barato, um pacote de casos em tribunal (link).

O que também se pode dizer é que a Justiça é inacessível ao comum do português. Usa e ganha quem tiver dinheiro e bons advogados que conhecem as brechas da lei. O Estado de Direito em Portugal é para ricos. No caso da Madeira a Justiça está mais descredibilizada porque se deixa instrumentalizar, pela ingerência de advogados do poder, por ventura por fretes de funcionários judiciais, como existe em todas as áreas, devido ao controlo autocrático de bufos. Tal como a Justiça derrota "boas sementes", também é usada para viabilizar negócios obscuros e lhe dar um ar de sério, aquele caso dos Portos, do usuário monopolista ter que pagar algo pela exploração é um deles.

Ia finalizar o meu texto, mas de repente pensei que talvez o Facebook me desse alguma resposta, tive sucesso, ao pesquisar nas principais figuras da JPP e do próprio Élvio Sousa. Acabei ganhando mais certeza da instrumentalização da Justiça. Portanto, isto está tudo ligado porque ao acusar contra o monopólio dos portos, ao acusar a abjeta renovação da concessão da linha Madeira Porto Santo e do ferry Madeira - Continente, Élvio Sousa encarou quem tem dinheiro para pagar esta Justiça e até um Diário para "lhe fazer a folha". Não sei se há mais mas isto foi o que encontrei:

Encontrei outra pérola que não era bem o que procurava mas que envio:

Outra pérola encontrada nas minhas investigações diz que um advogado que era deputado na Assembleia Regional, em 2016, de um partido que então dizia cobras e lagartos do PSD, teve o desplante, quiçá a separação idónea no exercício de funções múltiplas, de chumbar no Parlamento uma investigação aos negócios obscuros com o Jornal da Madeira, que acabou nas mãos de um oligarca, com o mesmo gestor público a se passear pelo jornal, migrou para a secretária do negócio e voltou novamente ao jornal de "cara lavada" nas mãos do oligarca, dizia ... para depois na tarde ou dias depois ser o advogado de defesa do Jornal da Madeira. Esse mesmo advogado era vereador na CMF na altura da aprovação do mamute do Funchal, ausentou-se na hora da votação, a favor ou contra, daquele mamarracho que agora se salienta na paisagem do Funchal. Isto é no mínimo promiscuidade que nunca vem nos jornais que também estão envolvidos e amarrados curtos nestas tramas.

Fica-se siderados! Fico a pensar se acaso os deputados da oposição sabem disto tudo e para evitar chatices tornam-se uns babacas. Isto não é democracia mas sim autocracia pura. E quanto mais honrados e religiosos se fazem e mostram, mais sujos são.


Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 26 de agosto de 2023
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