A inda não acabou 2023 e já temos garantido um aumento de 3% da criminalidade geral na Madeira. E estes números não chegaram da repudiada e expiatória República, são mesmo de cá, da PSP regional, reportando-se aos primeiros 8 meses deste ano. Apesar de amornados e branqueados, neste cada vez mais inaceitável elogio da desgraça, os número vão revelando uma preocupante tendência, que alguns tentam enxotar para canto, na esperança de fazer crer que o Continente está pior... e continuar a navegar na inércia.
Triste gente, que precisa de ficar contente com a suposta tristeza alheia!
Que nem é tão alheia, nem tão distante e nem sequer é pior do que a nossa, como a narrativa do Regime apregoa, na cartilha laranja da propaganda.
Precisamos de refletir o que significa este atirar constante de pedras nos supostos telhados de vidro do vizinho, se não queremos continuar a assobiar para o lado, sem soluções e dando ainda mais guarida e margem de manobra a ladrões, violentadores, corruptos e mafiosos!
Recordo-me muito bem de sair à noite no Funchal sem qualquer receio de ser drogada ou esfaqueada lá para os lados das Vespas.
Numa ilha tão pequena, a beleza natural anda pálida perante tantas e tão graves misérias mundanas.
O velho álcool, as novas drogas, os eternos vícios e os mesmíssimos senhores a fazer de conta que continuamos a viver num cantinho do Céu, que já cheira a enxofre.
Não é possível continuar assim!
Sirva o negrume deste presente não assumido para enxergarmos melhor o futuro próximo que nos espera e perceber que não é preciso receber criminosos de fora quando temos cá dentro tão seleta casta, ativa todos os dias e com direito a honras mediáticas.
Diz o ti Rogério das Finanças que o Governo anda a fazer tudo para ter a situação da insegurança e da criminalidade controlada...
Pudera! Controlo é com eles!
Mas, uma coisa é certa, o controlo que sobeja nesta bela escultura de basalto a flutuar no Atlântico não é propriamente o da violência que nos fustiga.
Albuquerque e comparsas arranjaram maneira de transformar, em menos de uma década, a nossa Pérola numa selva de NSP e outras joias da marginalidade.
A História encarregar-se-á de colocar tudo e todos no seu lugar, é verdade, só que precisamos de começar agora o processo de responsabilização e de limpeza antes que, por este andar, não reste nada para salvarmos, nem tenhamos grande história para querer cantar do vale à montanha, nem do mar à serra.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 8 de Setembro de 2023
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