Boa Tarde Caros.
A ntes de mais, um bem haja aos gestores do Correio da Madeira que, diariamente, se esforçam por moderar, evidenciar perspectivas de mudança e dar voz à sociedade civil. Venho, desta vez, abordar um assunto que, apesar de não ser perito, tem dado um "prurido" a mim e aos meus.
Sou jovem-adulto e chegou a hora de sair do ninho. Já costumo dizer aos meus pais que estou farto de os ver à frente(sem malícia claro). Sinto que chegou a altura mas...que já vem tarde também. Comecei a procurar e a informar-me no início do ano passado. Diga-se pior altura para começar a procura, mas efetivamente fui estudando, com paciência e cabeça. Posso dizer que estou na mesma. Vejo uma acalmia no mercado, mas mantém-se incrivelmente exigente, não só nos preços mas também nos empréstimos.
No Facebook-Marketplace, último lugar onde se deve procurar imóveis, observo imobiliárias a anunciar o mesmo imóvel com preços diferentes. Será esquecimento, ou propositado? Até que ponto isto é tido como profissional, tratando-se de uma agência imobiliária? Ético?
A verdade é que com o crescimento dos imóveis, da mesma forma cresceram Agencias imobiliárias de gestão duvidosa com língua só para o " excelente imóvel". E depois vamos a ver e têm infiltrações/fissuras, etc. Fico triste com este paradigma na nossa Região. Sou licenciado, considero ter um bom emprego e mesmo assim, ter estas implicações todas, correr o risco de ser enganado por gente sorridente mas desleal! Nasci na época errada!?Apetece mesmo voar daqui pra fora.
E quando se trata de terrenos? Pior ainda. Em determinados pontos da Madeira como, São Jorge, Arco da Calheta, Prazeres, Fajã Ovelha anda uma loucura. Andam aí investidores a aterrorizar os nossos séniores que trabalharam as suas terras, quase que persuadindo-os a vender os seus terrenos e às vezes pior, vão metendo as máquinas discretamente para provocar o pânico, forçando o negócio, por vezes de formas pouco ortodoxas. Os que têm filhos que os defendam e que cuidam, que se esforçam por ter tudo discriminado ainda vão colocando barreiras, mas os que não, o espertinho vai conseguindo. O âmbito destes "engenheiros" é sempre o típico casarão com piscina infinita, descaracterizando aqueles concelhos e freguesias. Estilo este que não é compatível com a cultura dos que lá (ainda) vivem muito menos com os serviços disponíveis.
Esperemos dias melhores.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 14 de Setembro de 2023
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