Joaquim Sousa


O partido Aliança foi um projeto de um político, Santana Lopes, para não perder palco. Ninguém o quis e teve que apostar seguro na Figueira da Foz, onde outros que destroem partidos, como o PS Madeira, também têm sede. Santana Lopes não é o único, o Chega também é partido de homem só, o Ventura e as suas verborreias populistas de extrema direita para cativar incautos que não leem livros de história. De resto o Chega é o partido das ilegalidades, dos esquemas empresariais e das zaragatas.

O país tem muitos partidos, talvez porque há muitas "estrelas", com pés de barro, mas enquanto não encaram a triste realidade, vegetam e vão perturbando eleições. Os partido pequenos existem sob dois lemas, por causas ou por oportunismo, os seus resultados beneficiam quem mais votos tem, num método de Hondt feito para isso, beneficiar os fortes.

Nestes últimos tempos, tenho visto Joaquim Sousa que já foi de tanta coisa, mas ultimamente do Aliança e do PAN, a se sentir injustiçado. Pela cabeça de todos está a falta de permanência e consistência num projeto, na cabeça dele um turbilhão de injustiças. Muitas vezes é assunto do foro ou é do malho ou é do malhadeiro, e deve fazer uma introspeção sobre o que anda a fazer na política e qual a sua imagem. Precisa claramente de uma cura no deserto na frustração de nunca ter conseguido nada. E cada vez vai conseguir menos porque ou está queimado ou vai se queimando. Mas, também, a maneira como foi apeado mostra que força não tinha no atual, já nem sei, partido.

Cada passo que dá recebe uma avaliação pública, secreta na mente de cada um, mas que depois resultam em fracos resultados e isso é indesmentível. 

Neste momento sei exatamente o que está a ser, uma pessoa revoltada pela maneira como o PAN o tratou, pessoa que se sente novamente injustiçada à procura de justiça, está no seu direito. Mas também está a ser outra coisa, um tradicional "metido em confusões", com ego e vaidade, usado como dardo contra a oposição na estratégia do Diário de Notícias, de ir fazendo o favor de manchar todos os partidos para que o PSD, que não tem água com que se lave e um saco de pulgas, se aparente como único voto confiável. O que vêm a fazer com Pedro Calado como aposta de futuro para sustentar o monstro, o regime, a chularia de idóneos e honrados.

Neste momento, porque lhe interessa pessoalmente ou por falta de visão, Joaquim Sousa mostra que só pensa em si porque para além de querer atingir o PAN, contribui para cimentar uma imagem pretendida para a oposição pelos jornalistas a soldo, que salivam por um título de "arrasou", para poder cobrar aos políticos do poder os louros e a importância na estratégia. Conservem os jornalistas bem alimentados.

O Joaquim Sousa não estranha o destaque que lhe dão pela negativa, quando pela positiva o ignoravam? Está a ser bem manipulado mas a cegueira do eu não deixa ver muito mais.

Santana Lopes já está no PSD de novo porque quer ser Presidente da República, resta saber o destino de Joaquim Sousa.

Felicidades ao usado e aos que usam.

Nota: lamento que a oposição não perceba os "amigos" que tem na comunicação social, eles sim estão a fazer o seu trabalho.

Dirigido ao CM: conheço a vossa máxima de "assunto, cargo e então pessoa", mas penso que fui correto e é assunto do dia, sob o lema como manipular a oposição para derrotá-la.


Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 9 de Setembro de 2023
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira

Enviar um comentário

0 Comentários