Carta para o CM, publicam se desejarem, não escrevo para isso.

Conta-se nesta cidade que um profissional, fulcral e basilar num determinado sítio, foi despedido por email e que, completamente absorvido no trabalho, não lia o correio eletrónico com frequência. O resultado é que continuava a trabalhar afincadamente e, os que tinham mais tempo para estar ao corrente dos emails, indagavam-se do que andaria a fazer, se era jogada aconselhada por advogado. Simplesmente não tinha lido o email. O despedimento "por justa causa" deve-se a um tachista que vai para o lugar, pague-se o que se tiver que pagar, porque garante faturação a essa entidade. Já temos gente que se emprega com a garantia de ter informação privilegiada e ascendência sobre o GR com vendas asseguradas. Assim vai esta cleptocracia e corrupção. De facto ajustes diretos até dá para eliminar variáveis!

Agora ao que venho!

E sta minha mensagem é dirigida à plataforma, àqueles que fazem funcionar o Correio da Madeira, publicam se quiserem, da minha parte tudo ok. Então é assim, o medo que impera na Madeira tem um propósito claro, que as pessoas não se manifestem para, assim, os que vegetam na podridão terem mais possibilidades de sucesso. Há muitas formas de desmobilizar pessoas, o medo é uma. Há outra que me enche os bofes, e fazem assim, abre um concurso público de emprego e aqueles que metem cunhas e "controlam" a situação, desestabilizam a participação dizendo que o concurso está mafiado. É uma forma tácita de anular muitos num povo que compactua com esta sujeira. Mas, de facto o concurso está mafiado, o que pretendem é que haja a menor participação possível porque de repente aparece alguém fora da média (real e não forjado) e lixa o esquema. Se ele reclamar é uma carga de trabalhos, a cunha vence mas há uma exposição exterior que denuncia a marosca. A minha introdução serve para dizer que ainda há lei e regras, todo tipo de falcatruas é na base do parecer legal, instruído como legal, apesar de podre. Eles usam o poder para, burocratizar, amarrar e fartar as pessoas, porque o ideal é elas desistirem de lutar. E fico-me por aqui na introdução.

O que acontece com o Correio da Madeira? Conseguiu sair do "terra em cima" da máfia e ninguém se atreve já a dizer que é fake-news, até porque depois as pessoas voltam à carga e deixam de ter filtro, dizem tudo, e os medíocres que vegetam, com licença, ficam na merda. Dos temas que mais gosto são aqueles que suscitam respostas, para ver os dois lados. Por isso, é pensamento da máfia ser melhor deixar quieto porque as pessoas mesmo assim têm filtro, só descambam quando a ousadia dos sujos vem fazer jogo.

Se alguém tiver razão melhor que o diga, Alberto João na noite eleitoral disse que havia qualquer coisa que não entendia e que falhava na comunicação, porque o PSD tinha a comunicação social, tinha dinheiro e "até tinha obra" (link), eu olho à volta e tento ver quais a fontes de contraditório e verdades maiores do que o CM e não encontro, sem dúvida que as redes sociais, mas falo de forma organizada. Por isso acho que Alberto João (meio info-excluído) é do tradicional jornal em papel e não das redes sociais, apesar de ter o seu Twitter, ou que nome tenha agora dado por aquele fascista da Cruz em Cima. O que eu acho que falha em Alberto João é a visão tradicionalista de ver as coisas, sinal de que está a ser ultrapassado pelos novos tempos.

Por outro lado, é impressionante como a cena da diabolização, do fruto proibido, do proscrito que gera tanta vontade de fazer ao contrário, novamente com o medo, em algo tão natural como a opinião pública, a leitura individual, o pensamento e o conhecimento, se torna delito para outra vez proteger os movimentos dos medíocres. O "problema" do Correio da Madeira é a opinião ser pública em vez de ser privada, em casa com amigos nos "copos".

Ainda mais uma observação, as rádios locais nas mãos do JR e outros oligarcas têm pouca expressão na manipulação das massas, a não ser "lhes dar música", entretenimento. Os jornais descredibilizam-se à medida que o tempo passa e os jornalistas aceitam fazer parte do jogo do poder sem mais remédio. Começaram pela negação e o orgulho quando mudaram de mãos, com juras de continuarem a ser independentes e não o são, cada vez vemos mais instrumentalização porque vicia, tanto quanto as mentiras do Governo regional para resolver problemas.

O que estamos a assistir, paulatinamente, é o descrédito total do regime que vai procurando novas caras para renovar a continuação do roubo que estão a fazer ao povo madeirense. Levam o dinheiro em esquemas, enriquecem, compram tudo e assim controlam mais, deixam dívida e pessoas cada vez mais pobres. Vão buscar votantes da mesma maneira que pescam novos fantoches.

Eu acho que, se for efetivado, o duelo Cafôfo com Calado não é mais do que a preparação da garantia dos oligarcas, que governam a Madeira, de que a sua situação estará salvaguardada. Duas faces da mesma moeda, com certeza vamos ver Cafôfo calado sobre oligarcas como Sérgio Gonçalves. Por isso peço ao Correio da Madeira que se mantenha firme e livre dos apetites. Eu escrevo porque vi como a comunicação social se borrou em favor do poder e Alberto João reconheceu, e de como o Correio da Madeira foi bombardeado e aguentou. Vi muitas expressões que a mim me dizem muito sobre o que se deve passar nos bastidores para arruinar o projeto.

Pela Liberdade e por um 25 de Abril na Madeira, peço que se mantenham iguais, nunca afetos a partidos mas à população. Ponham aquele vídeo do filme do jornal, está aqui o link: "A imprensa deveria servir os governados, não os governantes".

Obrigado.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 4 de Outubro de 2023
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