De POT em POT até à "cimentização" total


N a Madeira quando a lei não serve muda-se, quando a orgânica não dá para encaixar o tacho altera-se, quando o amigo comete ilegalidades salva-se na ALRAM, quando é preciso viabilizar uma obra ilegal muda-se o PDM (ou suspende-se). Assim vai o POT (programa de ordenamento turístico) ... conforme as perspetivas de negócio da máfia.

Li o artigo "O erro da massificação do turismo na Madeira", não percebi até certa altura o porquê do autor usar o POT de 2014, havendo o de 2017, mas está claro que é para mostrar a evolução das orientações e estudos à medida. Acabam um ciclo, precisam de uma lei que os proteja a prosseguir, e vamos continuar assim sem por travão a isto.

Na Rua Velha da Ajuda havia um terreno grande de bananeiras, dos poucos no Funchal, ao que parece a rentabilidade que segundo Miguel Albuquerque a Gesba dá aos bananicultores não está a resultar na prática, é que o terreno já foi comprado para a construção e já lá estão. Terra de livre-arbítrio onde as regras mudam-se pelo poder que serve oligarcas, nesta terra os interesses mandam no Governo e na Câmara. Os melhores terrenos para a agricultura também estão a desaparecer. A Gesba é uma sinistra facultadora de terreno para a construção.

Paulatinamente nada se respeita na Madeira: estudos, limites, PDMs, POTs, em suma tudo! O mundo da maneira como vai, guerras e confusões, com as alterações climáticas, deveríamos produzir mais comida porque pedra não vamos comer, o que significa que deveria haver um basta na construção, no turismo, nos campos de golfe, no exagero de consumo de água que se provoca que nos levam à insustentabilidade! E não me venham com as ladainhas feitas!

O POT de 2017:

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 7 de Outubro de 2023
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