E scravizados, vigiados e mal pagos. Pode bem ser o resumo da obsolescência programada que nos impinge trabalhar para os lucros de alguns para estar na vida dita moderna. Somos deveras escravos, deveras vigiados e ainda nos querem mal pagos para fazer face a isto. Não vou mais longe, alguém consegue trabalhar sem bancos e não passar por um anormal? Todos trabalham com bancos e até o nosso relacionamento com várias entidades só pode ser com bancos. Quando ter uma forma de pagamento for só via banco, moeda virtual, então seremos mesmo uns excluídos. Todas as assimetrias virão a lume.
Hoje a aplicação do meu banco disse que deveria atualizar a APP, fi-lo e recebi a mensagem de que o meu equipamento já não suportava a aplicação. Portanto para ter conta bancária devo pagar taxas por serviços que sou eu que faço e devo ter equipamentos sempre atualizados com custo zero do banco para usar. Quer dizer, eu sou o caixa multibanco, o funcionário e sustento tecnológicas e banca, alguns sem fazer nenhum. Ahh e tenho que ter dinheiro para pagar juros exorbitantes. Têm mesmo que dar milhões, mas agora que estão em cima e não precisam do contribuinte para os salvar, eles adoram enterrar pessoas para lhes ficar com as casas, quer dizer, o dado por conta, a dação que não salda e a nova venda do bem.
Quando se fala de Alterações Climáticas e sustentabilidade do planeta, estas entidades com dinheiro para fazer propaganda verde são um cancro da sociedade. Em bom madeirense uns chulos. Quanto de sucesso jogam assim e nunca se convertem, mais depressa compram órgãos de comunicação social que lhes fazem frente e despedem os jornalistas. Quem sustenta isto somos nós aderentes à dita vida moderna.
Os equipamentos valem pela duração da bateria ou nem isso, os medicamentos reduziram os prazos de validade com as mesmas substância ativas, nos supermercados é mil e um jogo de sacar, e falamos de sustentabilidade? Curiosamente os europeus estão a empobrecer, só o madeirense é que não, é o mais rico das RUPs.
É preciso atacar a obsolescência programada porque é igual a um monopolista de portos que aplica carestia em todos os produtos que compramos. estou farto desta forma de nos empurrar a gastos, esta prática de deliberadamente projetar produtos com uma vida útil limitada ou de tomar medidas para reduzir sua durabilidade para estimular as vendas contínuas, porque já não lhes chega o mercado como é. Parecem as obras na Madeira, é preciso inventá-las para o monstro não cair.
Ainda assim, nas formas de obsolescência há uma de que nos defendemos bem, outras não. Para a Obsolescência de estilo estou com licença a .... isso mesmo. Ando com os 3 óculos da Wells e acabou-se. Agora da Obsolescência Funcional (projetar produtos para que eles se tornem obsoletos devido a falhas em componentes-chave após um determinado período de tempo), a Obsolescência Tecnológica (introduzir novas tecnologias ou recursos em produtos que tornam versões mais antigas obsoletas), a Restrição por Software (limitar a funcionalidade de software de um produto após um determinado período de tempo, forçando os clientes a atualizarem ou substituírem o produto, como em muitos carros modernos), eu não consigo me defender. Deve ser por isso a fraca adesão a carros elétricos, a fúria do IUC, etc. Eu acho que analógico é bom.
É preciso mais força legal para moderar isto, implementado regulamentações para combater a obsolescência programada, mas quem defende monopólios e obras vai mexer os pés nesta matéria, para através disto diminuir o lixo? Não! Era um bom debate para a nossa Assembleia mas vai passar de novo de lado.
A única situação que não tem Obsolescência Programada é o poder na Madeira, curioso.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira 16 de Novembro de 2023
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