Sinistralidade Viária


P enso que muitos observam incrédulos o ritmo da sinistralidade na Via Rápida, como se repetem muitos acidentes e graves, todos os dias, com as pessoas a jogar para trás das costas que não foi com elas, mas com receio pela maneira como se conduz. Como podem se achar campeões da condução? Por vezes acho que há muita gente que só se sente alguém ao volante, com a velocidade e a suposta perícia.

A sinistralidade advém essencialmente dos comportamentos das pessoas, a Via Rápida é um excelente espelho da sociedade. Velocidade excessiva, conduzir "colado ao carro da frente", fazer ultrapassagens retomando a direita sem o cuidado de ter a distância de segurança e sem pisca, por vezes na ultrapassagem e retoma da faixa direita fazem uma tangente ao carro que vai "quieto", nalguns casos fazem isto para sair logo da Via Rápida, esquerda - tangente - saída. A velocidade obriga a fazer curvas, ocupando um pouco da faixa da direita, de novo perto do carro que ali circula. Vemos a essência dos condutores, descuidados , inconsequentes "criminosos" a causar problemas, pois têm uma arma na mão, o carro

Quem assim desrespeita as regras, também o faz no seu dia a dia, tem comportamentos antissociais, o volante deixo-os animais rudes e primários, sentem a impunidade com a falta de atuação das autoridades (mas não vemos só na estrada, percebemos que há protegidos). Tal como muitos assinam no Governo o que não devem porque se sentem protegidos por forças superiores, parece que as autoridades estão na mesma situação dos jornalistas, fogem da notícia, os polícias fogem das confusões que lhes pode vir a atrapalhar a vida com este gangue de poderosos que tudo podem, mas acabam por ser responsáveis morais, os policias.

Um país civilizado vê-se nas estradas, aqui o cartão de visita é abusos no trânsito. É via rápida, é rotundas, é cruzamentos, é carros de gama alta como que autorizados a transgredir, estacionam mal para se exibir. Os estrangeiros abusam também, será por verem o ambiente e tornam-se iguais? Há maus em todo o lado, mas os estrangeiros nos seus países, mesmo que sejam inconsequentes, vão para a estrada e sabem que tem de respeitar as regras, há vigilância e punições severas.

A Via Rápida não é uma pista de provas, serve para ligar as pessoas de um sítio para outro e há regras, sinais e bom senso a cumprir no respeito pela vida dos outros. Os automóveis são meios de locomoção, mal usados são armas. As autoridades vão dando os números, mas não se nota uma campanha de sensibilização, muito menos radares para usar esse célebre medo que comanda a Madeira em algo mais positivo, atenuar a condução agressiva.

Cada vez entram mais carros na Madeira, a massificação do turismo trouxe a massificação das rent-a-cars e nem todos têm destreza para andar aqui, já basta as marchas à procura no GPS esquecendo-se da condução e de quem vem atrás. Também vieram estrangeiros a título definitivo, se calhar com licenças de condução de fora. Vejo gente com carta recente daqui e parece que todos passam. Por uma razão ou outra vemos dois extremos na Via Rápida, os de condução agressiva e os que não têm grandes destrezas. Com duas faixas de rodagem, com agressivos e temerosos, sem praticamente faixas de aceleração, entrar é um sorteio. Contando também com placas a obstruir a vista, ângulos medonhos de visão que não dá para controlar a entrada e não bater no da frente se acaso hesita.

Por todas as áreas desta Madeira de sucessos de jornal, anda tudo mal e errado, sem líderes com pulso, nada funciona, tudo tem medo, todos esperam a ordem, ninguém se atreve a exercer. Acham que vamos bem?

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 23 de Dezembro de 2023
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