A saga do fanático Toranja e seu ídolo Laranja ...


... uma farsa político-cítrica em tons ácidos

N um reino tropical, banhado por sol e mar azul, vivia um peculiar personagem: o Militante Toranja. A sua devoção ao líder supremo, o Laranja, era lendária. Para ele, Laranja era mais que um governante, era um Deus terreno, a fonte de toda sabedoria e bênçãos. Toranja vivia em um estado de cega adoração, ignorando as falhas de Laranja como a sua corrupção, arrogância e compulsão por mentiras. A visão de Toranja era turva, distorcida pela ilusão de um paraíso governado por um monarca benevolente. Ele ansiava por uma monarquia absolutista, onde o Laranja e seus descendentes reinariam eternamente. A democracia e seus princípios eram abominações aos seus olhos, pois ameaçavam a tirania que o confortava.

Em troca de sua lealdade inabalável, Toranja recebia migalhas da mesa do Laranja. Cabazes de compras, frangos congelados e promessas vazias alimentavam a sua esperança. Ele contentava-se com migalhas enquanto Laranja banqueteava-se com os frutos da riqueza do reino. Toranja era um fanfarrão, ostentando um ego inflado. Acreditava-se superior aos demais, uma fruta rara e especial. Na verdade, era apenas uma toranja amarga, de valor comercial ínfimo. Seus dias eram passados em cafés, à sombra da benevolência do Laranja, alheio à sua própria mediocridade.

O Laranja, por sua vez, explorava a devoção cega de Toranja. Usava-o como marionete, um peão em seu jogo político. Para Laranja, mestre da manipulação, Toranja era apenas um número, um voto facilmente manipulado, um fantoche obediente, alheio à própria miséria, que culpava Lisboa por seus infortúnios. Ele oferecia migalhas e ilusões, enquanto sugava a vitalidade do reino para alimentar seu próprio poder.

A Farsa da Grandeza:

A vida de Toranja era uma farsa. Achava-se grande, mas era minúsculo. Os seus sonhos limitavam-se a festas, poncha e música barata, uma vida parasita sustentada pela benevolência enganosa do Laranja.

Enquanto Toranja se afundava na sua ilusão, o reino definhava. O Laranja, apodrecido por dentro e por fora, aproximava-se do fim do seu reinado. O tempo da tirania chegava ao fim, e a sombra da mudança pairava no ar.

Toranja, cego pela devoção, era incapaz de ver a realidade. Ele agarrava-se ao Laranja como um náufrago a um bote salva-vidas, ignorando a tempestade que se aproximava.

A Queda Inevitável:

O amargo fim, o destino do Militante Toranja está intrinsecamente ligado ao do Laranja. Com a queda do tirano, a ilusão se desfaz, revelando a amarga realidade. O Militante, confrontado com a verdade nua e crua, terá que finalmente aprender a pensar por si mesmo e trilhar o seu próprio caminho.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
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