S ente-se um cheiro de azedume no ar, "vami-lha" dar bom dia com o “chapéu” dos Bombeiros! As nossas instituições, principalmente públicas, têm-nos habituado a uma falta de coerência e de senso de realidade, digamos assim, facto que a proteção civil regional tem feito com excelência e distinção!
Aquilo pelos lados da Cancela tem sido “um pau pelo olho dentro”, mostram-se como uma surpresa, mas tudo não passa de “fogo de vista” (pois se for fogo à vista, quero ver a quem é que os especialistas da Cancela recorrem!). Já não digo nada...
Penso que os leitores já começam a perceber o trocadinho dos chapéus, próprios ou alheios… mas já lá vamos. Sem ou com alguma ironia à mistura, o ditado dos chapéus traduz alguma da alma maquiavélica do nosso povo português, já com uns “tantos” (muitos, não me lembro, nem fui procurar) séculos de história, quase intervalada por uns quantos que ainda tentando não conseguiram nos anexar. Certamente já sabiam ou suspeitavam que os tugas não seriam fáceis de vergar.
Pelo caminho lá fomos infernizando a cabeça de uns quantos que queriam tomar pela força o que não era deles. Adiante. Os chapéus.
Nossos ou dos outros, eles servem para cumprimentar com educação e respeito. Cumprimentar com o nosso próprio chapéu demonstra respeito pela pessoa cumprimentada.
Infelizmente, esses valores estão a se perder com o tempo. "Cumprimentar com o chapéu alheio" denota a falta de respeito e o desejo de se beneficiar sem atribuir crédito devido.
As ideias, esforços e conquistas devem ser atribuídos àqueles que os realizaram. A prática de "cumprimentar com o chapéu alheio" é desrespeitosa e desvaloriza o trabalho árduo dos outros.
Refletir sobre os chapéus alheios e ao facto de que a proteção civil regional utilizar os bombeiros para promover sua própria imagem como uma espécie de grande salvador, à semelhança da lenda de Dom Sebastião, é crucial.
Cumprimentam com o chapéu dos outros ao realizar iniciativas onde, sem os bombeiros, nada conseguiriam fazer.
De facto, há toda uma atuação diária que passa despercebida ao cidadão comum e que constitui uma enorme preocupação para todos os corpos de bombeiros. Este verdadeiro projeto nacional e regional de cidadania não deve nos deixar indiferentes ao que está a acontecer.
E já agora, é interessante notar que no aniversário da proteção civil viu-se uma sala cheia de comandantes militares e policias, mas e os comandantes dos bombeiros? Esses que comandam os 90% dos serviços registados nas estatísticas da proteção civil?
Senhores, deixem-se filmes….
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
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