T udo o que, às pinguinhas, a imprensa vai publicando sobre Miguel Albuquerque e Pedro Calado envergonham a Madeira e põem em causa a Autonomia, que eles diziam defender. A Madeira é hoje motivo de chacota e um estorvo para a AD, de Luís Montenegro.
É uma Região governada por gente indecente, como é público, e que, durante anos, menosprezou o povo, enriqueceu e, com a boca cheia, atribuía todas as culpas ao Poder Central.
Fizeram muitas obras, algumas desnecessárias, que serviram a população, mas também encheram muitos bolsos.
Hoje o JM faz manchete com a situação das numerosas falsas altas no Hospital, também chamadas altas problemáticas. Mas ninguém vai ao fundo da questão. Muitas famílias não têm possibilidade de acolher dignamente os seus familiares doentes e acamados. O apoio domiciliário e a rede de cuidados continuados existem, mas não chega a todos. Dois banhos por semana a um doente sem mobilidade não resolve o seu problema nem o da família. A população está envelhecida. Mas o Governo Regional não construiu lares nem um hospital de retaguarda. Ninguém deixa, com satisfação, um familiar doente no Hospital, acamado e sem interagir. Dói, mas não há outro remédio. Claro que nem todos os casos são iguais, mas a maioria das famílias não tem meios nem como acolher um familiar doente, sem mobilidade ou até com mobilidade reduzida. A Região tem responsabilidades nesta matéria.
Perante este cenário de governantes indecentes (veja-se o recém-divulgado IMI pago por Albuquerque pela rica casa de Ponta Delgada = 99 euros), o descontentamento da população e até um certo sentido de insegurança ou incerteza, o que faz o Representante da República? E o Presidente da República, comentarista de tudo, perdeu o pio?
Não se pode arrastar esta situação por mais tempo. É hora de agir, Senhor Conselheiro Ireneu Barreto. Cumpra a Lei.
É hora também do PSD entender que, para bem do partido, reduzido a cacos, e para bem da Madeira a única solução é ELEIÇÕES. E pense que é melhor ir só do que mal acompanhado!
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 4 de fevereiro de 2024
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