Tragam os navios à manif!
T ropa na rua significa, em todos os manuais de ciência e prática política, ou preparação ou consumação de Golpe de Estado ou Revolução. Da última vez que verifiquei, apesar dos queixumes, vivemos em Portugal num Estado de Direito Democrático. O que quer dizer que um golpe ou revolução seria para instaurar um outro sistema de governo, por oposição simplista, autocrático, de esquerda ou direita ou de qualquer coisa que o valha; democrático é que não seria, de certeza.
Os senhores da direita radical e da extrema-direita (fascistas para arrumá-los numa designação que toda a gente perceba) que ensaiaram a instrumentalização, primeiro das forças de segurança e, subindo um degrau, das forças armadas, abriram talvez, inconscientemente, a Caixa de Pandora. Até onde é que isto poderá escalar?
Estamos em crer que os praças, sargentos e oficiais das nossas Forças Armadas terão, em algum momento do processo, consciência da instrumentalização a que estão sendo sujeitos. Nem sequer agito, como dissuasor, o Regulamento de Disciplina Militar, nem como saída canhestra o regresso do Serviço Militar Obrigatório: bastaria a imagem ridícula de, no limite, tomar São Bento e o Palácio de Belém para garantir a assinatura de um decreto que consagrasse mais umas centenas de euros no “pré”. Assinado o dito cujo, “seguiria, como habitualmente, a Marinha”!
Francamente, continuo a estar crente de que vai prevalecer o bom-senso!
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
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