Para os "Bitconas" somos muito africanos

V ivemos no espaço único europeu onde a moeda vigente é o Euro, divisa muito querida fora desse espaço europeu (quem viaja sabe disso), as lojas aceitam para cobrar bens, o empresários ficam mais contente do que receber na moeda do seu país. Todos os países da UE fazem parte da União Económica e Monetária (UEM), mas só 20 (dos 27) quiseram ou tiveram condições para substituir as suas moedas nacionais pela moeda única. Estes países formam a área do euro, também conhecida como «zona euro», 341 milhões de pessoas usam-na todos os dias.

Para mim, Albuquerque só enfia esta gente na Madeira porque quer uma moeda mais fácil da Organização Criminosa chamada PSD-M, orientada por oligarcas, ter a vida facilitada para a corrupção, para enriquecer mais depressa, branqueando capitais e fugindo a impostos. Daquelas acusações de Albuquerque, deve constar esta aventura dos Bitcoins e da moeda virtual que a Madeira quer fundar, sem esquecer que para mantê-la é preciso alta despesa em consumo de energia, deve ser mais uma faceta do falhanço ambiental das políticas do PSD que não consegue, há muitos anos (e vai adiando) concretizar os prazos para a introdução de energias ou soluções para energias renováveis e ir acabando com o consumo de combustíveis fósseis. Aquele investimento na Barragem do Pico da Urze, no Paul da Serra, continua nos nossos dias cada vez mais vazia, levaram mais milhões e colecionaram mais uma lagoa vergonhosa, das inúmeras da Madeira.

Estes "Bitconas" que aterraram na Madeira, parecem os aldrabões que nos tentam roubar com chamadas telefónicas, só que o produto deles implica o contacto pessoal para ser mais aliciante, como o Telexfree. Mas também parecem campónios, a Covid já acabou e o Estádio do Marítimo apresenta-se assim tipo uns patos bravos que se queriam fazer grandes, mas acabaram como o concerto do Roberto Carlos há uns anos atrás. Nisso o Telexfree dava mais show na sala do Casino ...

As aventuras corruptivas do Albuquerque começam-me a irritar (bem como as sinistras idas ao Dubai) e é triste se ter que escrever textos sobre isto! O Euro, uma moeda real, uma moeda fiduciária, como outras é emitida e garantida pelo governo de um país ou conjunto deles, são físicas e são usadas para realizar transações comerciais, pagar bens e serviços, são aceites como meio de troca na economia. A moeda virtual, forma de dinheiro digital, não tem existência física, não é controlada por nenhum governo ou instituição central. São baseadas em tecnologia de blockchain, ou seja, um banco de dados descentralizado sincronizado através de uma rede de computadores, conhecidos como nós. Daí a estrutura pesada em informática e alto consumo de energia. Estas moedas são armazenadas eletronicamente em carteiras digitais sob um número e não um nome.

Acho imensa piada que uma opinião colocada no Correio da Madeira seja um Delito de Opinião, algo diabolizado por causa do anonimato, mas Miguel Albuquerque o que deseja é justamente o anonimato do crime organizado de colarinho branco, onde a lavagem de dinheiro e a fuga aos impostos seja possível de forma impune e não comprovável. As transações com moedas reais geralmente deixam um rasto devido aos sistemas bancários. As transações com moedas virtuais podem ser mais anónimas, dependendo da criptomoeda e da forma como é usada. Alguém sabe em pormenor o investimento na moeda virtual da Madeira? Naturalmente só venderam a vanguarda porque esse pormenor é o segredo da "roubalheira profissional" a que querem chegar, com certeza com mais russos, entre outros vilões que por aqui andam no paraíso deles.

O governante Miguel Albuquerque, acusado por ações contra o Estado de Direito, promove Bitcoins e depois a moeda virtual da Madeira como componente da lavagem de dinheiro e fuga ao fisco centrada no CINM, Zona Franca e as ações do próprio Governo Regional, porque o Fisco não tem mão nas criptomoedas (link) !

Numa terra sempre em bicos de pés por ser de ouro, superlativa e com um povo superior, para viabilizar o esquema do Miguel Albuquerque já precisamos de um exemplo africanos?! Então apesar desse PIB gerado por poucos sobre muitos, somos pobrezinhos? Africanos?

Porque é que na Madeira nunca se ouve relacionamento com a Europa? É sempre com países suspeitos, países de privatização, etc? Porque na Madeira foge-se de todo o controlo, a Autonomia é uma área onde as leis e as regras são as do PSD e da sua oligarquia. Ver a Justiça vir do continente e funcionar na Madeira foi um milagre, que mostrou que não andam por aqui más línguas, mas gente de bem a denunciar este insuportável antro do crime organizado, sobretudo económico-financeiro.

Peguem nas vossas malas e regressem a casa ladrões tecnológicos! Levem o Albuquerque! Se o lucro do crime for em Bitcoins ou moeda virtual da Madeira já não há crimes para ninguém, é o crime perfeito!

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 2 de março de 2024
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