Dorilimpa - lavandaria industrial - provoca todos os dias
atentado ambiental na Camacha (Vale Paraíso).
V ivo na Camacha, no Vale Paraíso, há mais de trinta anos, e sempre achei um local magnífico para viver, até a Dorilimpa se sediar no Vale Paraíso. Nos últimos anos, desde a instalação da Dorilimpa, o caso mudou de figura. Esta empresa não respeita nada nem ninguém, e age sob a capa de benfeitora da sociedade, mas só pensam no seu lucro, sem olhar a meios.
A Dorilimpa presta serviços de aluguer, lavagem e tratamento de roupas e uniformes a empresas do ramo da hospitalidade. tendo resultado de um “spin oI” do grupo hoteleiro Dorisol, que possui os hotéis Estrelícia, Mimosa Studio, Buganvilla Hotel. A Dorilimpa conta entre os seus clientes, desde grandes grupos hoteleiros até pequenas unidades independentes e de alojamento local. Em 2019 a Dorilimpa lavou cerca de 2,5 milhões de Kgs de roupa. A Dorilimpa assume um duplo compromisso com a qualidade e o ambiente, o que se reflete na nossa filosofia de melhoria continua e redução da nossa pegada ecológica, em todos os âmbitos de influência: com os nossos clientes, com os nossos colaboradores, com os nossos fornecedores, com o meio ambiente , com as comunidades e eco sistemas onde nos encontramos integrados. Um dos nossos pontos fortes é a minimização da nossa pegada ecológica”.
Esta informação foi retirada do site da empresa. Não estamos mais longe da verdade, pois como as fotos e os vídeos que os moradores capturaram, percebe-se que a pegada de carbono e o ruído nunca foram tão prejudiciais ao ambiente e pessoas.
A empresa está localizada a 10 metros de um aglomerado de apartamentos e casas, onde residem pessoas como eu, trabalhadoras, honestas, apesar de não haver abundancia de recursos financeiros, temos o nosso orgulho e dignidade. Pasme-se, como permitiram a instalação de uma empresa como aquela naquele local (é incompreensível como licenciaram esta atividade tão ruidosa, paredes meias com um aglomerado populacional de mais de 200 pessoas?!!! ).
O ruído provocado pela laboração das máquinas é demasiado elevado, e constante, são 24 horas de ruído que não respeitam a lei do ruído. Os moradores há anos que se queixam. As autoridades competentes nada fazem!
Para piorar a situação, a empresa para poupar dinheiro na conta de eletricidade e reduzir o consumo de gás, instalou uma central de queima de Biomassa (como é possível licenciarem esta atividade naquela zona, fica a questão??). Se o ruido já era mau, esta queima de resíduos, veio conspurcar o ar de todo o Vale Paraíso e da freguesia da Camacha. O Odor a queimado de resíduos tóxicos, o ar irrespirável que queimam as narinas de quem anda pela rua, o fumo intoxicante acumula-se na zona do Vale Paraíso.
Não sabemos o que andam a queimar, madeira, plásticos, mas qualquer pessoa que circule na zona apercebe-se do ar contaminado. A chaminé expele um fumo negro, que deita cinzas e suja tudo num raio de quilómetros. A acumulação de detritos desconhecidos nos telhados e quintais das casas é diário. Não podemos estar na rua, nos quintais, colocar a roupa a secar. A queima de resíduos é realizada todos os dias, durante o dia, durante a noite, inclusive feriados e fim-de semana. Só quem vive nos arredores é que sabe o suplício que tornou-se viver no Vale Paraíso.
Os moradores da zona estão unidos contra estes atentados à Saúde Publica, quer a nível do Ruído, quer da poluição atmosférica produzida pela Dorilimpa. Apelamos, mais uma vez, à junta de freguesia da Camacha, Câmara Municipal de Santa Cruz, Entidades licenciadoras de Atividade Industrial que tomem medidas que vão de encontro às necessidades básicas da população, só queremos ter direito a ar normal, e estar em nossas casas sem ouvir o trabalhar constante de máquinas. Estas situações podem ser confirmadas todas in loco, a qualquer hora.
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