E stranhamente as eleições regionais mais disputadas dos últimos anos continuam sem sondagens. Como tal, decidi arriscar um palpite. Primeiro, a ronda dos concelhos:
- Calheta: Vitória do PSD, com PS em segundo, CHEGA em terceiro e JPP em quarto
- Câmara de Lobos: Vitória do PSD, com CHEGA em segundo, PS em terceiro e JPP em quarto
- Funchal: Vitória do PSD, com PS em segundo, JPP em terceiro e CHEGA em quarto
- Machico: Vitória do PS, com PSD em segundo, JPP em terceiro e CHEGA em quarto
- Ponta do Sol: Vitória do PSD, com PS em segundo, CHEGA em terceiro e JPP em quarto
- Porto Moniz: Vitória do PSD, com PS em segundo, CHEGA em terceiro e JPP em quarto
- Ribeira Brava: Vitória do PSD, com PS em segundo, CHEGA em terceiro e JPP em quarto
- Santa Cruz:: Vitória do JPP, com PSD em segundo, PS em terceiro e CHEGA em quarto
- Santana: Vitória do PSD, com PS em segundo, CHEGA em terceiro e JPP em quarto
- São Vicente: Vitória do PSD, com PS em segundo, CHEGA em terceiro e JPP em quarto
- Porto Santo: Vitória do PSD, com PS em segundo, CHEGA em terceiro e JPP em quarto
O peso da máquina partidária do PSD vai fazer-se sentir em praticamente todos os concelhos, com a exceção de Santa Cruz, onde o JPP vencerá, e Machico, onde o PS vencerá. Pode haver disputa no Funchal, Ponta do Sol, Porto Moniz e Porto Santo, mas com a máquina do PSD a sobrepor-se.
Nos restantes, vitória clara do PSD em praticamente todos os concelhos, com o CHEGA mais próximo do PS do que o PS do PSD.
Agora vamos à distribuição de deputados por partidos:
- PSD: 15 a 19 - 17
- PS: 11 a 15 - 12
- JPP: 6 a 8 - 7
- CHEGA: 5 a 8 - 7
- IL: 1 a 2 - 1
- BE: 0 a 1 - 1
- PCP: 0 a 1 - 1
- CDS: 0 a 1 - 1
- PAN: 0 a 1 - 0
Agora vamos a maiorias:
- PS + JPP + BE + PCP - 21
- PSD + IL + CDS - 19
- CHEGA - 7
Moral da História:
Neste momento, o principal adversário de PS e PSD é o CHEGA. Quanto mais força esse partido tiver, menor será a probabilidade de haver uma maioria à direita, ou à esquerda, porque esse partido nunca fará acordos com o PS e nunca fará acordos com Albuquerque, ou até mesmo com o PSD, dado o cenário político nacional e que Ventura não vai querer perder a face.
Perante isso, resta saber o que fará o Representante da República: se dará posse a um governo minoritário liderado pelo partido vencedor, como aconteceu no Continente, ou se dará posse ao governo que tiver maior apoio parlamentar, mesmo que não seja maioritário.
A não ser que haja uma surpresa e os partidos da oposição façam um milagre em três semanas, arriscamo-nos a ficar com tudo na mesma e maior instabilidade.
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