O Marítimo e o Bananaman


Hoje é o dia da Marinha, de todos os marinheiros, homens do mar e também dos Maritimistas. Esta época desportiva teve o seu fim este fim de semana e o Clube dos Marítimos, lamentavelmente. não atingiu o seu objetivo.

Uma época que teve um primeiro terço reinado por Rui Fontes e os outros dois terços pela mão de Carlos “Bananaman” André. 

Nos anos 80 a RTP-M passava uma série de animação Britânica intitulada Bananaman que era nem mais nem menos uma sátira aos tradicionais enredos e aventuras dos Super-heróis do universo Marvel e DC.

Em Bananaman o herói era um rapazola chamado Eric com cara de tonto e ar alienado, mas quando comia uma banana transformava-se num justiceiro que combatia o assombroso Dr. Gloom e os seus planos para conquistar o mundo.

A semelhança entre o presidente do CSM e o Bananaman são em tudo um espelho, fisicamente e na postura, mas aqui é ao contrário é um justiceiro ao passado, mas um banana no presente e nem precisa de comer a famosa fruta basta que alguém peça para ele fazer qualquer coisa.

A atual Direção do CSM, liderada por Bananaman, apresentou um projeto e uma proposta eleitoral sufragada pelo sócios e que acabou por ser a vencedora, nela continha a solução para retirar o Marítimo do foço onde Rui Fontes o tinha colocado, foi essa proposta que ganhou porque foi a única que garantia a subida de divisão. Bananaman e seus pares puseram mãos à obra sempre com um único objetivo Subir de Divisão e foi a isso que se propuseram mesmo sabendo o que os esperava.

Este fim de semana isso não aconteceu, o Marítimo acabou por estar perto da subida mas deixou escapar a derradeira oportunidade, ou seja, Bananaman esteve a 10m de cumprir a sua promessa e isso é para ser valorizado. 

Os motivos pelo qual isso não foi atingido ficam para um debate dos peritos como os Rosas, os Pontes essa grupelha de comentaristas que lava o ego à conta do Marítimo.

Na verdade quem se lixa é a “marinhagem” que é como quem diz, os sócios e adeptos que votaram no Bananaman com a esperança que justiça fosse feita, iludidos pelas promessas andaram a carregar o clube às costas uma época inteira e em 10 minutos viram um treinador inventar uma nova “composição” para uma fanfarra que está escrita há anos e lá foi o Marítimo.

Mas quando se acha que o mar está agitado eis que se abate o negrume e uma das páginas mais negras do Clube acabou por se escrita ontem. 

À chegada ao aeroporto a equipa o treinador e o presidente foram recebidos pelas palavras de indignação de um adepto que transportava com ele o sentimento de todos os Maritimistas. De forma exaltada pedia satisfações ao treinador, que de mãos nos bolsos o ignorou, mas quando temos justicieiros eis que Bananaman se acerca do adepto e verbalmente afasta a sua responsabilidade justificando que a culpa é de terceiros e aplica a justiça agredindo o adepto com um soco na cara.

Antes de continuar quero manifestar a minha solidariedade a este adepto e espero que se encontre bem, não só fisicamente mas também psicologicamente porque esta exposição medicática, a agressão gratuita e a não subida do CSM são factos difíceis de digerir e de ultrapassar, mando-lhe daqui um abraço e espero que se encontre bem, foi você a voz de todos os adeptos e aquele soco é um soco em todos nós, foi também um soco no Marítimo e na história de um clube que foi fundado entre outros, com o paradigma a liberdade.

Quanto à atitude do Bananaman é totalmente censurável e contrariamente ao que se diz por aí, não é um ato irrefletido. 

Bananaman disse na edição de Maio de 2024 do DN que já tinha este adepto “debaixo de olho” porque depois dos jogos o Sr. Indignava-se muito, ou seja, de irrefletido não há nada nesta conduta do presidente, há inclusive um toque de psicopatia e perseguição porque o presidente já o andava a “morder” como se diz no calão da bandidagem e aproveitou aquele momento para o por na linha.

Mais censurável é o facto dos restantes membros do Clube estarem caladinhos, em especial o presidente da Assembleia Geral que durante anos foi a voz e o garante da igualdade na Assembleia Legislativa Regional e nesta situação nem se pronuncia, ou seja, quem cala consente e temos Bananaman a tentar sacudir a água do capote e os restantes a consentir.

Há uns meses atrás o CSM e bem censurou e castigou jogadores por não cumprirem as regras do clube e inclusive em alguns casos por ter havido agressões entre jogadores. Neste caso parece que afinal as consequências deste tipo de atos ficam só para terceiros porque os dirigentes têm salvo conduto e são intocáveis.

Disto tudo sobram duas páginas negras para o clube, alem de não ter atingido os objetivos da subida o presidente agrediu um adepto e fê-lo com intenção e forma premeditada porque era um “chato” que depois dos jogos mandava uma bocas a quem está quieto.

Se o Bananaman não se demitir, que já devia acontecido, é muito importante que quem lá está perceba se revê nestes comportamentos porque é tão culpado quem age como quem consente e não é este o Marítimo dos Maritimistas e acredito que pessoas como o Miguel Gouveia, Tranquada Gomes, Bruno Melim, políticos que inclusive andam nestes dias a pedir votos, são pessoas ligadas ao processo democrático, defensores das liberdades e garantias possam deixar este episódio ser arquivado e morto.

A nós, simples sócios e adeptos faço um repto, em solidariedade ao nosso companheiro de bancada que sofre tanto como nós por este clube deixemos uma mensagem solidária nas redes sociais “Agressões no meu clube nunca, sou do Marítimo!”.

Siga a Marinha que para o ano há mais.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 20 de maio de 2024
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