Jogos de Poder: Quando o Cérebro Reptiliano Governa


N uma época em que a política parece mais um campo de batalha do que um palco para a construção do bem comum, é impossível não se questionar sobre as forças que movem os agentes públicos. Por trás de discursos inflamados e estratégias complexas, uma verdade crua emerge: o desejo de poder, enraizado no mais primitivo dos nossos instintos.

O cérebro reptiliano, essa parte arcaica de nosso sistema nervoso, é o responsável por essa sede insaciável de domínio. Programado para garantir a sobrevivência a qualquer custo, ele não hesita em lançar mão de manobras maquiavélicas, alianças traiçoeiras e até mesmo confrontos abertos, tudo em nome da manutenção do status quo.

O cérebro reptiliano perante uma situação age de três formas apenas : ataca irracionalmente, foge ou paralisa. 

Essas três ações vemos diariamente nos nossos governantes, vereadores, presidentes de câmara. Ou atacam irracionalmente (os cidadãos e munícipes) sem pensar ou ponderar as leis e os limites, paralisam ( fingem de morto perante os amigos) ou fogem ( os que conseguem) 

Vemos isso transparecer nas guerras políticas que assolam nossa Região .  Deputados, presidentes de câmara, presidente do Governo Regional e até mesmo meros funcionários públicos, todos parecem movidos por um único objetivo: permanecer no poder, custando o que custar. Alianças são feitas e desfeitas, escândalos são revelados e abafados, tudo com a finalidade de garantir a própria sobrevivência política.

E nesse jogo de xadrez, são os cidadãos, a própria razão de existir do sistema político, que acabam sendo as maiores vítimas. Enquanto os políticos se digladiam, nós, o povo, ficamos à mercê de decisões tomadas com base em interesses pessoais e familiares (o exemplo do JPP que tem a família toda lá metida) e não no bem-estar coletivo.

Ou acreditam que as últimas ações dos nossos conhecidos governantes são de pessoas racionais? 

Talvez seja hora de questionar-nos se essa forma de fazer política, guiada pelos impulsos mais primitivos do cérebro reptiliano, ainda tem espaço em uma sociedade que se pretende evoluída.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 27 de junho de 2024
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