Resposta a um comentário acerca do texto "Executa-se primeiro, estuda-se depois"

À pessoa que comenta o texto referido, afirmando que o autor só sabe criticar:

Ponto 1- Nem todos os idosos têm carências financeiras. Alguns recebem de reforma mais do que muitos que estão a trabalhar, logo não estão "carentes" da ajuda do governo. Se calhar, até são esses que estão a lotar os autocarros, porque agora saem de casa todos os dias para irem ao café, ver montras, ou simplesmente passear, porque têm dinheiro para gastar. Os que têm carência, porventura só saem de casa quando realmente precisam, porque não lhes sobra dinheiro da reforma que dê para o café, as roupas ou os almoços no restaurante. 

Ponto 2 - O texto fala dos idosos, mas também fala dos turistas.

Ponto 3 - O texto é uma critica às medidas que são lançadas avulso, pensando apenas numa determinada classe, neste caso os reformados, e esquecendo os que estão no ativo. Mas também é uma crítica a quem decidiu que a massificação do turismo é o máximo. 

Ponto 4 - O governo devia ter estudado o impacto da medida e depois de verificar a afluência de pessoas aos autocarros, era sua obrigação restruturar o número de carreiras e o número de autocarros. É uma questão de lógica: se há mais afluência, tem de haver, obrigatoriamente, mais autocarros e mais desdobramento de carreiras. 

Ponto 5 - Podemos ser de um partido e defender as suas medidas, mas é preciso também ter dois dedos de testa e ver que nem sempre corre bem. Parece que não é o seu caso. 

Comentário referente a esta publicação: Executa-se primeiro e estuda-se depois. (link)

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 21 de junho de 2024
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