Q uando escrevem no Correio da Madeira "o jornalista do PSD" eu fico confuso, porque há tantos. Agora fanáticos são menos e o Dossier de Imprensa parece um desses nichos de jornalismo, que pululam a dispersar a narrativa do poder e dos oligarcas. Foi feliz aquela comparação com o programa de bêbados e trogloditas do Canal "Russia 1" (link).
Não sei o que pretende Jorge Freitas Sousa da sua carreira no jornalismo, se aposta que o regime dure e terá sempre um palco político que o saliente. Imagine que não tinha a política a seu favor, o regime caía, acabavam-se os oligarcas no controlo dos média na Madeira, os jornais na Madeira tinham de produzir informação, notícia e investigação. Acha que a administração e o chefe de redação o deixava na redação?
Eu sei que é difícil ser jornalista neste momento na Madeira, o problema é que se reconhece o problema mas vemos jornalistas a fazer propaganda do regime. A democracia vota a favor, vota noutro, mas tem a abstenção. Os fanáticos do PSD acham que assim têm mais garantia de serem os últimos afetados?
Agora, à força toda, salientam que se o PSD cai a Madeira acaba. NADA MAIS ERRADO. Tal como o Parlamento começou a funcionar ao fim de 48 anos para todos, e não para assistir à Governação, a Madeira Livre começaria a mexer com oportunidades para todos, competição pelo mérito, um ambiente mais são. A Madeira destrói massa cinzenta, mérito e bons cidadãos. O madeirense está a desaparecer e só fica a casta reinante. Governação e Jornalismo é para todos!
O jornalismo está tão aflito de cair como o PSD, temos visto os futebóis, a ACIF pelo seu líder, o Bispo, associações, sindicatos, todas as forças de pressão sob controlo do PSD por dinheiro a infestar a Opinião Pública com ruído, mentiras, medo, tudo o que está à mão. Tivemos um período de tentar extrair um SIM à JPP e, queimado o cartucho, seguiu-se a tragédia, a catástrofe, o apocalipse e o horror se o PSD não fica a governar. O madeirenses não tem nada, já não perde mais, está-se cada vez mais a "cagar" para as tragédias que não serão suas.
A democracia nunca foi isto, a Madeira está intoxicada e quem intoxica são os jornalistas, é para isso o controlo total dos média por Avelino Farinha, Luís Miguel Sousa e Jaime Ramos. Curiosamente oligarcas com interesse que o PSD se mantenha.
Jorge Freitas Sousa, quando você inquina em favor do PSD pensa que ele representa 19% do total da população? Já pensou que, se todos tivessem as capacidades cognitivas de um adulto comum, você seria uma ave rara para 81%? Qual seria o seu futuro como jornalista? Só não se nota mais porque não o levam a sério, mas gostam de se divertir com os seus disparates e ver como afunila para o PSD.
Hoje temos um exemplo do stress que vai pela sua cabeça para salvar o PSD. Quando se escreve só por escrever, sem saber o que se diz, nem reler porque é um convencido, sai a barraca que se vê. Ora a rejeição de uma moção de censura significa que fica tudo na mesma, ou seja, o governo continua em funções. Denuncia que na sua cabeça só está a tragédia. O curioso é que o destaque sobre o Regimento da ALR é sobre a moção de confiança. Hoje, passou de jornalista do PSD fanático para jornalista ignaro, que não corrige/verifica os seus textos! Eu imagino que quando se é jornalista do PSD e este está aflito, as solicitações são imensas e que o fraco processador pendura. E você faz a cobertura da ALRAM, para garantir a boa palavra, será que o PSD confia com deslizes destes, qualquer dia nem de um lado, nem do outro.
Reflita sobre a sua carreira. Reflita sobre o mau exemplo para aqueles que fizeram estágio e que pensam que isto é jornalismo. Ou têm um contrato como profissionais de uma agência de comunicação e propaganda, com eventos de bem dizer?
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