A política semeia desordeiros


A política planta emprego de favor e cunha ou de quem se compra. A política abre precedentes fechando olhos a promiscuidades, troca de favores e financiamentos para manutenção do esquema. A política permite os abusos dos amigos que se tornam lei, depois mais um, e este justifica com aquele e afinal somos uma sociedade de exceções da regra.

A política cria bufos, assediadores, caciques, gente de cair em graça para receber graças. A política destrói a separação de poderes, matou a comunicação social, torna os expedientes de instituições, associações, clubes, autoridades, órgãos de governo, etc, uma pasmaceira desligada dos objectivos à espera da ordem superior. Nada mexe sem a política, daí o atraso e a narrativa única.

A Autonomia não permite autonomia a ninguém, depois atira-se aos colonialistas de Lisboa, aos centralistas do Terreiro do Paço que até se estão a mudar, espero que se lembrem de mudar a cassete.

 A política corrói a fé, substitui-se ao clero, faz substituir o clero e até a Igreja já tem caciques e atitudes da política, o Bispo tem a estatura certa.

O povo mata os seus melhores, apoia o chico-esperto e o ladrão, acha que na mediocridade é mais fácil de crescer enquanto povo, porque acostumou-se ao atalho da cunha e já esqueceu do mérito e do normal funcionamento dos expedientes. Nem era preciso cunhas, a Política vende-lhe o seu próprio ar.

O povo não quer deixar para trás aquele título que é anedota de Povo Superior. O povo gosta de mentira, adora trivialidades, mata-se por likes tontos, dá-se a pão e circo, adora o surrealismo e o fictício, venera o vencedor qualquer que seja a idoneidade da vitória. O povo tem internet, mas continua uma ilha, sem mais mundo, sem comparação, sem comunicação social, sem perceber porque os outros vêm gastar dinheiro para aqui e a maioria não sonha mais do que o Porto Santo.

Somos um arquipélago, cada um é uma ilha, de vaidade e ego instrumentalizada pela política. Há tanto para crescer. Mas com betão como nunca se viu, mas também natureza como nunca se viu, de polaridade contrária, não é de esperar o despertar. É por isso que os novos vão embora e ninguém estranha que não voltem ... se isto é o cantinho do céu.

Boas férias aos que podem, aos que vão ter com os filhos e abrem os olhos em vez de os torturar na ilha que nunca lhes deu futuro.

Na Madeira, as promiscuidades junta-se para "matar" a boa gente e instituir tacitamente a lei do mais forte. Se os russos cá entrassem seriam russófonos. É natural que nada disto dê certo e seremos mais uma terra que não se corrige para irmos chatear outros em terras de mais aprumo.

Do que precisamos é de canalizar a água do mar para encher piscinas, oxalá se lembrem disso num PRR que se lambuza, mas não trará recuperação e resiliência ao madeirense, porque o povo quer-se pobre e necessitado para vergar melhor.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta feira, 25 de julho de 2024
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