O diferendo DN-M com a JPP


U ma observação do Director do Diário: caro director, o Luís Miguel Sousa por altura do inquérito às obras inventadas referiu-se no hemiciclo de que a qualidade do jornalismo é fruto dos jornalistas, dando a entender que ele não tinha nada a ver com isso, lavava as mãos e que era empresário. Nesse momento, todo jornalista do DN-M, deveria ter tomado a atitude de falta de solidariedade como um exemplo do que fará se o ambiente à volta das notícias se deteriorarem. Repare que os jornalistas querem estar em graça, mas são peões no jogo político-empresarial da Madeira. Eles não são leais nem solidários com ninguém, usam as pessoas. O senhor director que tem uns anos disto que pensem em quantos foram usados na política e de que agora, o jornalismo à mercê do poder, tem os jornalistas nas mesmas circunstâncias. Director, quanto mais se tenta estar em graça, mais fracos se fica e, "os amigos", aproveitam-se da fraqueza.

Uma observação ao JPP: tudo o que mexe na Região fora do que é homologado pelo poder terá sempre jogadas, alçapões, caciques, atemorização do povo. O medo do povo é um veneno para a verdade, o silêncio beneficia o infractor e o poder conta com o medo. Faziam contas há tempos que o PSD vale 10% do total da população da Madeira. 19% domina com o medo através da instrumentalização do poder os 81%. Contem com isso porque lamentavelmente estão dedicados a "Pão e Circo", só não sei se permitem o atirar do precipício ou se, sem mais nada a perder, enfurecem. A ver vamos. Parabéns por serem líderes da oposição, veremos o que fazem os outros partidos também vítimas de um jornalismo sectário e por encomenda. São outros com medo ou tratam da sua vidinha? É mais um momento para saber se a política é um emprego ou a representação de pessoas.

Uma observação ao Conselho de Redação: pela autoridade e independência que a a lei confere, pode ser uma forma de separação de poderes e de águas. Se o jornalismo for credível, as pessoas fazem fé e só valoriza o investimento. Se o tornarem de novo um meio de aclamação do poder é a morte definitiva do jornalismo. Nada é fácil na conjuntura da Madeira e sabemos na prática o que resulta a Lei: perversão. É por isso que estes são os tempos que se define a qualidade das pessoas que temos no jornalismo da Madeira. Não vai bem, mas pode inverter. Acreditem que não houve qualquer império eterno na história universal, ontem ou anteontem, vi escrito no CM que os chineses chegam aqui e compram toda esta estratégia de uma assentada e ficamos nas mãos deles. Todos na mesma aposta é um erro colossal.

Uma observação ao povo: o mundo e a Madeira estão a mudar e o madeirense distraído com pão e circo ou com muito medo. Ainda ninguém percebeu a força do povo quando junto. Cada um, isoladamente e em egoísmo, dá trunfos a uma elite que usa a política para enriquecer. Acreditem que quando o povo se mostrar com mais força, a conjuntura torna-se como o exemplo do Parlamento, é preciso moderar e negociar. O maior culpado da situação da Madeira é o povo, porque se deixa iludir, vender e tem medo porque está desinformado. Exija informação livre. A falta de solidariedade ao mérito faz vencer a corrupção moral, ética e a propriamente dita. Quando vejo, por exemplo, a falange de apoio a ralis patrocinados por dinheiro público enquanto somos a zona mais pobre do país, significa que entre pão e circo ainda preferem circo?!

As figuras da Região estão todas queimadas e em sobrevivência solidária através da ditadura montada e disfarçada pela comunicação social, cada um deve contribuir para que isto mude.

Uma pequena nota final ao ADN, instituir uma polícia regional (link) neste quadro político é o mesmo que regionalizar a justiça, se a PSP já é polícia política imagine uma Polícia do PSD a usar a autoridade para participar no assédio. Cuidado com o que se propõem, isto é tipo ser do IL na Madeira para privatizar mais aos mesmos! Olhe para o jornalismo e tire conclusões, a quem vai respeitar a Polícia Regional?

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta feira, 25 de julho de 2024
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