QUO VADIS Diário?



N ão há qualquer dúvida de que o Diário de Notícias da Madeira tem um inimigo que combate ferozmente desde que, este outrora respeitado jornal regional, passou para as mãos do Grupo Sousa: o JPP e em especial o seu líder Élvio Sousa. 

Depois de ter sido, durante o reinado dos Blandy, o único jornal que fazia frente a Jardim e ao Jardinismo, é hoje um simples folhetim de propaganda do Governo e da defesa dos interesses do seu dono, o DDT Luís Miguel Sousa. Muitas vezes ficamos sem saber onde começa o governo e onde acaba o grupo Sousa, perante tamanha interligação de interesses, começando pelo “pornográfico sugador” do dinheiro dos contribuintes chamado MediaRAM ao escandaloso RAMeventos.

Apesar da notícia do dia ser a desistência de Calado de participar no rally vinho Madeira (link), logo pela manhã constatei uma pérola do Diário, uma vez mais para fazer passar a ideia de que Élvio Sousa está a mentir. Desta vez, a propósito da ausência de um conselho de redação do Diário.

Ora, como muitos de vocês sabem, Élvio Sousa, que foi expulso de “opinador” do Diário por Ricardo Oliveira, seu diretor, (aquele que não perde uma oportunidade de vociferar contra o JPP no Dossier de Imprensa da RTP Madeira), volta a ser o alvo do Diário, agora com a parangona: “Conselho de Redacção do Diário desmente Élvio Sousa” (link).

Qual não é meu espanto, que só através de uma notícia que ataca Élvio Sousa, descobri que afinal o Diário tem um conselho de redação. Digo espanto, porque quem segue Élvio Sousa nas redes sociais ou mesmo em notícias do JPP, se a memória não me falha, há pelos menos 3 anos até esta parte que o presidente do JPP tem vindo a alertar que o Diário não tem conselho de redação.

Para além do meu espanto sobre esta revelação, não posso deixar de achar curioso que, para além da forma como o Diário escolheu revelar ao mundo que tem um conselho de redação, algo que não consta nem nas páginas imprensas do seu jornal ou na sua edição digital à data que estou a escrever este texto, escolher o seu inimigo predileto, Élvio Sousa e o JPP, para dar conta que atua dentro da lei (que é no mínimo, cronologicamente falando, dúbio), é algo que nunca se preocupou em fazer anteriormente. Curioso o timing escolhido, alguma coisa aqui que não bate bem!

Mas o verdadeiro problema do Diário é a sua falta de credibilidade. Essa não só está presa por arames fruto do beija-mão às centenas de milhares de euros que recebe do Governo todos os anos, mas este também sofre às mãos dos seus donos, que são efetivamente o garante da manutenção do regime que é um espartilho ao desenvolvimento económico e social da Madeira e dos madeirenses. Aliás, basta ver a forma como se trata (ou não se trata) o escândalo do “dono do gás” que Élvio Sousa tanto apregoa. No continente, teria sido caso para cair um governo.

Tal como noutras situações, suponho que o JPP terá resposta para o Diário, mas sinceramente, nem sei se é preciso, porque a credibilidade de Ricardo Oliveira e do jornal que dirige é ZERO. É que se formos a ter em conta o conteúdo diário do Diário chegamos rapidamente à conclusão que o espírito do Jornal da Madeira do tempo de AJJ está vivo e possuiu as entranhas do Diário de Notícias da Madeira. Agora só mesmo um exorcismo para o salvar.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça feira, 23 de julho de 2024
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