Teleférico do Curral: quem fala em nome do povo deve dar a voz ao Povo


A questão do Teleférico do Curral não é nem unânime nem pacífica. Muito menos aqueles que se arrogam a falar em nome do Povo têm qualquer legitimidade, mesmo que provenham do partido minoritário mais votado nas últimas legislativas regionais.

Há tempos alguém 'descobriu', no Estatuto Político-Administrativo da Madeira, a possibilidade de serem realizados referendos regionais, atento o interesse específico regional. Este parece ser mais um caso.

Se querem saber qual a vontade do Povo - em especial quando alguns dos seus 'ditos' representantes deram o dito pelo não dito - então decerto não haverá receio de promover um referendo regional, ficando assim as dúvidas totalmente dissipadas.

A meu ver, esse referendo, vinculativo, teria 2 perguntas essenciais, de simples resposta 'sim' ou 'não':

  1. Concorda com a instalação de Teleféricos no Curral das Freitas?
  2. Caso concorde, a exploração comercial desses Teleféricos deve ser privada?

É este tipo de transparência que se espera da parte dos políticos que, supostamente, nos deviam representar. Como todos os partidos (e assessores especialistas principais das secretarias e da presidência do governo) têm toupeiras que visitam o Correio da Madeira, veremos se haverá algum que tome uma iniciativa no sentido ora proposto no parlamento regional.

Talvez quem fala em nome do Povo veja que o Povo não é todo igual. Há massa crítica que não segue cegamente os seus governantes, muito menos arguidos constituídos que fogem à Justiça. 

Obviamente que não será possível confiar em sondagens, tendo em conta as 'manipulações associadas' (a que dão o nome de 'ficha técnica') e porque não dão a possibilidade de pronúncia a TODOS os madeirenses.

Para quem ainda não saiba, há uma regra fundamental em qualquer comunidade (para mais a viver riscos climáticos, de sobrevivência pessoal e familiar, e de generalizada  'falência cultural') que consiste no seguinte (perdoe-se-me a utilização das letras garrafais, porque parece que com água mole já não se chega à pedra dura):

AQUILO QUE A TODOS TOCA, POR TODOS DEVE SER DECIDIDO.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 15 de julho de 2024
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