D izem que os políticos são funcionários públicos, mas parece mais que são aproveitadores privados. Viver no alto enquanto o resto de nós luta para sobreviver. É um programa giro, não é? Uma vida inteira de apertos de mão dourados e festas sumptuosas, tudo pago por contribuintes trabalhadores.
Lembra-se daquelas promessas de campanha? Aquelas sobre transparência e responsabilidade? Sim, isto foi uma verdadeira piada. É como se estivessem a vender banha da cobra, prometendo uma cura para todos os nossos problemas enquanto enchem os seus próprios bolsos. E não me falem do horário de trabalho! Dois dias por semana, quatro horas por dia? Devem ter uma fórmula secreta para o lazer infinito.
E depois há a questão das suas finanças. Porque é que sabemos mais sobre as contas bancárias das Kardashians do que as dos nossos governantes eleitos? É quase como se estivessem a esconder alguma coisa. Talvez tenham medo que descubramos quanto estão a ganhar com o dinheiro público. Ou talvez estejam preocupados que descubramos alguns negócios obscuros que preferem manter em segredo.
É um circo, na verdade. Um espetáculo interminável de políticos a apontar o dedo e a jogar o jogo da culpa. São mestres da distração, sempre prontos a criar um frenesim com o último escândalo enquanto enchem os bolsos silenciosamente. E não esqueçamos a extrema-direita, esses mestres da manipulação, que vendem o seu medo e ódio às massas. São a distração perfeita, uma forma de nos manter divididos e distraídos dos problemas reais.
Dizem-nos que estas pessoas são os nossos representantes, mas muitas vezes parece que estão mais interessadas em representar-se a si mesmas. São os melhores insiders, parte de um clube ao qual todos só podemos sonhar em aderir. E as vantagens são infinitas: viagens gratuitas, jantares sofisticados e todo o poder que poderiam desejar.
É tempo de denunciar esta charada pelo que ela é. Não estamos mais a comprar. Exigimos transparência, responsabilidade e líderes que se preocupem verdadeiramente com as pessoas a quem devem servir. Está na hora de drenar o pântano e começar de novo.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 7 de Agosto de 2024
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