Q uer um bebé? Melhor ser rico. Parece que a própria vida se tornou um artigo de luxo, cuidadosamente racionado por um sistema que valoriza a riqueza em detrimento do bem-estar. Os hospitais públicos, outrora bastiões da esperança, assemelham-se agora a centros de triagem para os privilegiados. Será esta uma coincidência cruel ou uma estratégia calculada?
Estão a travar uma guerra silenciosa contra os pobres, um abate demográfico disfarçado de crise na saúde. A negligência do Estado relativamente aos cuidados maternos é um ataque frio e calculado aos direitos reprodutivos, uma tentativa flagrante de controlar a população. É uma vergonha, uma acusação severa a uma sociedade que mede o valor em dólares e não em vidas humanas.
A privatização dos cuidados de saúde é mais do que um modelo de negócio; é um jogo de poder. Ao limitarem o acesso aos cuidados obstétricos, não estão apenas a negar às mulheres o seu direito de escolha, estão a ditar o futuro da nossa sociedade. Quem consegue reproduzir-se e quem não consegue? É uma questão com implicações assustadoras.
Estamos a assistir a uma epidemia silenciosa – a morte lenta dos cuidados maternos aos pobres. Um útero para os ricos, um terreno baldio para os outros. Podemos suportar os custos sociais desta crise? Ou será esta uma escolha deliberada, uma experiência distópica de controlo populacional?
É tempo de fazer as perguntas difíceis. Isto é uma falha do sistema ou uma funcionalidade, não um bug?
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 6 de Agosto de 2024
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