T odos dizem mal do regime da Venezuela, mas o regime da Madeira não é muito diferente. Se a Madeira tivesse a dimensão daquele pais, se calhar estaríamos no mesmo patamar, por exemplo, no que à corrupção diz respeito.
Segundo a RTP Madeira, há mais um afastamento na administração pública, neste caso no Sesaram:
A pessoa em causa foi apoiante de Manuel António, e Albuquerque não aceita opositores, como Maduro também não.
Nos últimos anos temos vindo a conhecer casos de pessoas competentes que são postas de lado, para colocar outras, diz-se “de confiança política” que pouco ou nada percebem dos cargos que ocupam. São pessoas que andaram de bandeira na mão em arruadas, porém isso não lhes incutiu competências para cargo algum, seja no Sesaram, no Instituto de habitação, na Agricultura,…
São os primos, os cunhados, os amigos, nomeados em troca de favores, envelopes, luvas, uma mão lava a outra, que se sentam agora nas cadeiras dos competentes, entretanto relegados.
Numa analogia com a Venezuela, também aqui as pessoas têm medo de falar. Ninguém fala da incompetência dos serviços da segurança social, ninguém fala da incompetência na gestão e manutenção dos bairros sociais, ninguém fala do escândalo do ataque aos nossos dados.
É normal? Não, não é. Mas para a maioria dos madeirenses, há um ditado que assenta que nem uma luva: com papas e bolos se enganam os tolos.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 9 de Agosto de 2024
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