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| Paula Margarido teve o seu momento dos "telemóveis". |
P aula Margarido foi eleita para defender os interesses da Madeira, mas, a julgar pelo seu desempenho, parece ter-se esquecido disso mal chegou ao cargo. É impossível ignorar o descontentamento crescente perante a sua incapacidade em representar dignamente os madeirenses. Ao invés de lutar por uma Região Autónoma com tantos desafios e necessidades, Margarido gasta o seu tempo numa postura desfasada da realidade e, francamente, embaraçosa.
Afinal, que interesses defende Paula Margarido? Certamente não os das famílias madeirenses que lutam para sobreviver face ao custo de vida galopante. Certamente não os dos jovens que são obrigados a emigrar porque na Madeira não encontram oportunidades. E, com certeza, também não os dos idosos que enfrentam dificuldades extremas em pensões miseráveis. Em vez de ser a voz ativa de quem lhe confiou um mandato, Margarido opta por um papel decorativo, financiado - não nos esqueçamos - pelos impostos de quem realmente trabalha.
Enquanto os madeirenses apertam o cinto, Margarido parece alheia aos problemas reais da ilha, perdida em declarações que soam mais a propaganda do que a convicção. Declarações como “na Madeira não há pobreza” são não só insensíveis, mas uma afronta direta a quem vive a dura realidade. Com representantes assim, para que precisam os madeirenses de adversários?
Chega de desculpas e omissões. Paula Margarido está a fazer um péssimo trabalho, e esse péssimo trabalho está a sair caro. Caro para os contribuintes que financiam o seu salário. Caro para os interesses da Região Autónoma, que ficam à deriva enquanto a sua representante falha em desempenhar o papel para o qual foi eleita.
Se Margarido não tem capacidade, vontade, ou até noção de como representar os madeirenses, então o caminho é claro: deve sair ou demitir-se imediatamente. A Madeira merece melhor. Merece alguém que lute, que defenda, que se indigne perante as dificuldades da sua terra e do seu povo. Não alguém que vive numa bolha distante da realidade.
É tempo de Paula Margarido fazer algo de útil pelo povo madeirense: reconhecer que falhou e dar lugar a quem realmente queira - e saiba - fazer a diferença.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta feira, 21 de Novembro de 2024
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