A Madeira precisa de si, e de toda a sua família, amigos e conhecidos, unidos numa visão transparente e sincera. Esta ilha tem todas as características para ser um paraíso para o trabalhador, para o menos afortunado e por seu mérito e direito até para o milionário.
Falta-nos tantas políticas que sejam verdadeiramente eficientes, que não tenham medo de esbarrar ou acabar com círculos viciados e interesses de meia dúzia de famílias.
Temos vindo a observar um crescimento económico sem precedentes, por conta das novas tecnologias, das companhias aéreas low-cost, de uma floresta milenar em vias de extinção, de um tempo ameno e sempre convidativo, de um povo acolhedor e de uma sensação de segurança que tende a ser excepção em contra sentido ao que se vê em outros tantos destinos turísticos. Desenganem-se que se trate da arte e engenho da meia dúzia que nos governa. Basta ver e acompanhar os índices globais para observar que por cá vamos apenas ao sabor da onda.
Ora a pobreza no seio de muitas famílias quer sejam trabalhadoras quer sejam dependentes de apoios sociais, continua a ser pouco para os preços galopantes dos bens essenciais como a alimentação e a habitação.
Os governantes vangloriam-se das performances da economia, mas ocultam o facto de que para nós Madeirenses, a vida não está e os seus custos não espelham os incríveis números e percentagens, pelo contrário, este desempenho excedentário está a encher os bolsos de alguns ao mesmo tempo que de forma proporcional e inversa, está a empobrecer outros tantos.
Temos uma nova provação já no próximo ano, mas infelizmente não está na mão das urnas, o sucesso da economia e os benefícios da mesma para o povo Madeirense em geral e sem exceção, o serviço de Saúde continua a se arrastar, a educação cada vez mais debilitada onde os colégios são a forma de segregar o povo dos filhos dos Sangue Azul e das sanguessugas do esquema, o mar e a natureza cada vez mais espremidos para suprimir a procura descontrolada. A dívida pública continua acima dos 5 mil milhões, pagamos impostos dos mais altos da Europa e no entanto somos dos que menos salário aufere em todo o continente europeu.
Apesar de tudo o supra mencionado, somos um povo resiliente que não desiste de ser feliz, de procurar melhores condições, de ajudar o próximo e de garantir um futuro melhor para a geração que se segue e por aí adiante.
Temos partidos para todos os gostos, feitios e cores, só não temos políticas que nos sirvam a todos, pois servem sempre apenas a alguns, mesmo que se mude a cor do partido no poder, mesmo que se tente mudar o líder do partido no poder. É cada um por si no que toca a rapar o tacho.
O meu desejo para nós, é que tenhamos uma coligação séria de diferentes frentes, porque momentos difíceis exigem decisões igualmente difíceis. Se houver mais partidos no poder, maior será a distribuição de favores, de ideias, de oportunidades, de riqueza, de acesso a uma educação digna, de acesso a um sistema de saúde digno.
Esta é a verdadeira democracia, é falar abertamente sobre a realidade, sobre o que se pensa e defende.
Que se pare com o discurso do "Velho do Restelo", de que o pior está ao virar da mudança, que se fomentem ideias e que se comprometam com políticas, sérias e transparentes, pensando e defendendo que juntos seremos todos mais fortes, mais ricos, mais saudáveis, mais bem formados e mais unidos!
Falem com todos, não deixem nenhum. Vamos todos votar nas diferentes cores e ideias, mas que se pare com as maiorias e com os círculos viciosos, que se acabem as falsas promessas e campanhas, votem em quem cumpre e sempre cumpriu, em quem defende o povo madeirense com ideias concretas sem mal dizer ou denegrir o próximo, alguém com foco no que o povo precisa, alguém que saiba que somos mais felizes quando o próximo também o é, alguém que saiba que esta terra é de todos e para todos, alguém que defenda que o futuro de uns não deve ser comprometido em prol do futuro de outros tantos. Alguém que volte a nos unir em vez de nos dividir.
A Madeira unida jamais será vencida!
MADEIRA UNIDA, JÁ!
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 27 de Dezembro de 2024
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