Compra uma casa junto aos teus bares e vive lá, sai da quinta!


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O h, Miguel de Sousa, defensor incansável do ruído como se fosse um bem patrimonial, o salvador autoproclamado das sirenes, buzinas e gritos que ecoam pelo Funchal como se fossem um hino à civilização. Bravo! É admirável, quase poético, o teu empenho em transformar o sossego das pessoas num luxo inalcançável. Afinal, quem precisa de paz quando se pode ter o som constante da desordem urbana como trilha sonora da vida?

Defender o ruído, Miguel, é como erguer a bandeira da falta de respeito e do egoísmo. É ignorar que há famílias que precisam descansar, crianças que tentam dormir, idosos que anseiam por um pouco de paz. Mas claro, nada disso se compara à tua nobre cruzada pela "vitalidade" da cidade, certo? Vitalidade essa que, aparentemente, só é possível aos berros.

É irónico, não achas, Miguel? Porque quando queremos relaxar, vamos para sítios tranquilos, longe da confusão. Mas tu preferes impor a confusão como norma. Talvez aches que o barulho é sinónimo de progresso, que quem se queixa é antiquado, "contra o desenvolvimento". Que visão retrógrada e ultrapassada, Miguel!

Sossego, qualidade de vida, equilíbrio? Que disparate, não é? Vamos todos celebrar o caos, afinal, o Miguel assim o diz. Que se lixem os direitos básicos das pessoas, desde que a cidade continue a "vibrar". Aplaudo-te, Miguel, mas só com uma mão – a outra está ocupada a tapar os ouvidos.

Se é isto o futuro que imaginas para o Funchal, que vergonha!!! O resto de nós prefere viver, e não apenas sobreviver, no meio do teu tão amado pandemónio.

E sim, a opinião pública está muito atenta, mas mesmo muito atenta a esta questão. Não te enganes.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira,  4 de Dezembro de 2024
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