Da Madeira a Moçambique: quando o caos troca de fuso horário


M oçambique está a lutar para redefinir a sua identidade, mas não exatamente pelo caminho que gostaríamos. Em vez de lideranças inspiradoras e progresso, o país parece ter escolhido uma abordagem mais... criativa, digamos.

Imagine que a Madeira resolve exportar o seu espírito festivo não só para o Réveillon, mas para a gestão pública. Seria mais ou menos assim: o presidente da região desaparecia por dias, mas, em vez de ser para negociar subsídios em Lisboa, seria para fugir de assaltos. As câmaras municipais? Geridas por quem conseguisse entrar pela janela e ocupar a cadeira antes do próximo "líder" autoproclamado chegar.

Em Moçambique, tudo está a acontecer ao mesmo tempo. Brevemente poderá ser a Madeira. Os roubos são quase uma espécie de desporto nacional, só que, ao contrário do Ronaldo, ninguém está a treinar para melhorar. Aqui não há VAR nem árbitro, apenas a regra simples: "quem levar mais, ganha".

Se a Madeira tivesse a mesma energia "dinâmica" de Moçambique, o mercado dos lavradores estaria, na prática, nas mãos de gangues especializados em roubar bananas e cestos de flores. A diferença é que em vez de espetadas, os encontros de domingo seriam para discutir quem é o líder da semana. Seria assim: "O João? Não, foi deposto. Agora é a Maria, mas só até terça porque ela também vai fugir com a caixa registadora".

Em Moçambique, o único túnel que interessa é aquele por onde os "líderes" escapam com as malas de dinheiro. Aqui, o caos não é só uma metáfora – é uma descrição literal do trânsito, da política e até da fila do pão (quando há pão).

É importante lembrar que, na Madeira, as festas terminam sempre com fogo de artifício e um brinde. Em Moçambique, o caos está a prometer um final mais explosivo, mas não exatamente de celebração. 

Deixemos o Marcelo a reflectir sobre estas duas regiões que ainda falam português.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2024
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