Madeira está num "ciclo virtuoso" - afirma Rogério Gouveia


O Secretário Regional das Finanças acaba de dar razão a todos os que defenderam que a Madeira vivesse, durante 7 meses no ano passado, no regime orçamental de duodécimos. Tanto que, segundo o próprio, foi permitido reduzir a dívida pública e computar, salvo seja, um excedente orçamental de 0,4%.

Questionado a respeito das causas de tal excedente, em declarações à rádio "semi-pública" Antena 1, este "pré-hóspede" do Alojamento Local da Cancela (caso não haja mais uns convenientes "milhos fritos" da parte da Justiça que se faz na Madeira) afirmou que tem a ver com o facto de se ter gasto menos (aqui está a confissão: não podiam gastar mais do que orçamentado) e, para dourar a pílula, com a diversificação do tecido económico (sem fundamentar), acrescida a uma baixa de impostos (decerto referia-se ao IVA...).

E depois concluiu que a Madeira está a viver um "ciclo virtuoso"!

Mais congratulou-se com o escrutínio de entidades independentes como o Conselho Superior de Finanças Públicas e do próprio Tribunal de Contas. Resta perguntar: quem colocou os membros "independentes" nestas entidades ditas independentes? Independentes de quem? Só se for do escrutínio público, tal como os Tribunais, o único órgão de soberania não escrutinável pelo Povo.

Foi como aquela do presidente "Marcelfie" ter colocado no Conselho de Saúde Pública, a propósito da "fraudevid-19" um membro que era doutorado em... migração de sardinhas! O que, aliás, daria muito jeito à expedição científica, sem cientistas, do gaiado das selvagens, da qual a Rafaela ainda oculta o relatório desse estudo.

O único "ciclo virtuoso" que vislumbro é o de se continuar em duodécimos durante 2025. Assim, ao menos, toda esta "canalha disfarçada de autoridade" (sob pena de ser responsabilizada criminalmente, mais uma vez) não poder gastar mais do que orçamentado; ou, se o fizer, ficar sujeita a um regime que as entidades ditas "independentes" não têm "coragem agrícola" para aplicar: a responsabilidade financeira re-integratória (que significa: repor do seu próprio bolso o dinheiro público que gastou ou fez gastar a mais).

Termino com esta anedota: à porta do Congresso Regional do PSD (para decidir destituir o homem dos 3 rins: o terceiro RIM está na casa da Ponta Delgada, oferecida a troco dos concursos públicos ganhos da forma que todos sabemos) estava um rapaz a tentar vender algumas crias de cães, dizendo: comprem estas crias sociais-democratas! comprem estas crias laranjas!.

Quinze dias depois, no mesmo local (para o Dennis não ser acusado de discriminação), teve lugar uma Convenção da JPP e lá estava o mesmo rapazinho a tentar vender as mesmas crias, dizendo: "comprem estas crias populares... comprem!" 

Um jornalista (à distância parecia o "independente" Gil Rosa), que tinha feito a cobertura da destituição de Albuquerque, estranhou ver as mesmas crias serem vendidas, não como sociais-democratas, mas como Populares e perguntou ao rapaz a razão, ao que este respondeu:

- Sabe, é que há quinze dias estas crias ainda não tinham aberto os olhos... 

Um abraço da Maria Gustava dos Prazeres e Moraes, sugerindo um cházinho de "abre-o-olho" a muita gente...

P.S. - Uma dúvida ao "Lavrador": chama-se Associação de Desenvolvimento do Monte ou Associação de Turismo do Monte? É que faz toda a diferença.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025
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