H á por aí umas novas iniciativas de noticieiros que copiam e colam, requentam, informam com um linha depois do título que quase diz tudo, imagens e curiosidades que deliciam o "publicuzinho". Ocupam espaço que pretende desinformar ... informando, ou seja, escolhem as informações de que o "publicuzinho" gosta para recentrar as atenções. Este tipo de iniciativa visa também tornar o "publicozinho" adicto do descartável, logo não estão informados do que importa em pleno.
Há bom e mau nas redes sociais, mas por estes dias de campanha para eleições tornaram-se o 1º de abril eterno. As redes sociais tornam-se um terreno fértil para desinformação e manipulação da opinião pública. Governo, grupos políticos, empresas e indivíduos utilizam estratégias sofisticadas para influenciar narrativas e confundir o público.
Tentei compilar ao longo de uma semana o que vejo de registo:
- Criação de parangonas sensacionalistas para chamar atenção e gerar participação sobre o que não interessa.
- Uso de imagens e vídeos manipulados para dar credibilidade à mentira, ou extração de uma parte fora do contexto.
- Sites falsos imitando veículos de comunicação social para confundir os leitores. E a comunicação social não se queixa... são amigos?
- Histórias fabricadas ou exageradas para induzir reações emocionais.
- Títulos apelativos ou enganosos que distorcem a informação para atrair cliques. (o jogo é sempre por a debater coisas que não afectem o poder)
- Frases tiradas de contexto para mudar completamente o significado de uma declaração.
- Comparações falsas para justificar argumentos manipulados.
- Perfis automatizados (bots) partilham conteúdos de forma massiva para criar a ilusão de popularidade.
- Trolls (grupos de pessoas contratadas para espalhar desinformação).
- Exército de perfis falsos para inflamar seguidores e parecerem mais influentes. É o digital do famoso "encosta e tira foto"... pronto, um apoiante.
- Criação da falsa impressão de apoio popular a uma ideia ou político.
- Contas falsas interagem entre si para parecer que um tema tem grande adesão (novamente divergir do que importa).
- Publicações que são artificialmente impulsionadas para viralizar (essas o Facebook não castiga).
- Mistura de meias-verdades com mentiras para confundir (o PSD é menino nisto)
- Criação de "inimigos ocultos" para desviar a atenção dos problemas reais (há 50 anos nisso)
- Membros pagos para fazer avaliações positivas ou negativas sobre política (que nunca são apagados nos jornais, só os que têm sentido crítico)
- Ataques coordenados em massa para derrubar reputações e até sites (não é verdade Madeira Opina?)
- Moderação seletiva: comentários que expõem a verdade são apagados, enquanto os manipulados permanecem. E os programas na comunicação social, rádio e TV, todos da mesma cor ou interesses?
- Compra de likes e partilhas para promover a popularidade de uma publicação.
- Influenciadores pagos para disseminar desinformação, sem revelar que estão sendo patrocinados.
- Uso de anúncios pagos para espalhar fake news em larga escala, notícias de assessores do Governo e notícias parcelares positivas do contexto, estatísticas que derramam sobre os "coitados" as benesses de poucos.
- Criar uma falsa ideia de "nós contra eles" para dividir a sociedade, porque os outrtos são todos maus... denegridos.
- Estimular reações emocionais extremas (ódio, medo, revolta).
- Incentivar o linchamento virtual a opositores.
Quero vos dizer que tudo isto vi numa semana e, coloquei à frente de cada levantamento uma prova, depois pensei que se desse a entender, essa gente ia mudar e eu quero continuar a segui-los, portanto, tirei, mas prometo nova publicação mais para a frente.
O que não vi todavia:
- Deepfake que usa IA para criar vídeos falsos de pessoas dizendo ou fazendo algo que nunca aconteceu.
- Edição de imagens para mudar contextos históricos ou políticos.
- Narrativas sem base factual espalhadas para desacreditar fontes legítimas.
A desinformação é uma ferramenta poderosa para manipular a sociedade. Conhecer estas estratégias é o primeiro passo para combatê-la! Mas também, e no caso da Madeira, a comunicação social não ajuda, fala com tanta honra e participa na estratégia e narrativa do poder.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
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