Um espelho para os jornalistas da Madeira.


P lataforma, para instruir o meu pensamento vou copiar partes de uma notícia. Considerem necessário para o meu original. Julgo que a maneira mais fácil de dizer o que tenho a dizer é lerem primeiro os excertos que escolhi de uma notícia, curiosamente, publicada no Diário de Notícias da Madeira online: Presidente antagoniza jornalistas que o escrutinam com ameaças, processos e retaliações (link)

O primeiro mês do segundo mandato de Donald Trump está a ser caracterizado por um antagonismo musculado aos jornalistas e meios de comunicação que escrutinam o Governo, incluindo processos legais e proibição de entrada na Casa Branca. (...)

A situação tem gerado debate entre jornalistas e especialistas em média sobre como cobrir a segunda presidência de Trump e que erros podem ser evitados. O Washington Post frisou que é preciso cobrir o que Trump faz, não o que diz, enquanto a Vanity Fair escreveu sobre a necessidade de não cair no choque e ultraje com tudo e perder de vista o que é mesmo problemático. No Reliable Sources, da CNN, Brian Stelter avisou que os jornalistas estão a ser forçados a cobrir "realidades inexistentes" invocadas por Trump por causa do poder que ele tem. 

Um dos consensos é de que os meios não podem deixar que a rápida sucessão de acontecimentos e afirmações da administração os deixe assoberbados e incapazes de cobrir as alterações significativas que vão afetar a vida de todos. 

O debate acontece no meio de ataques constantes. Elon Musk disse que os jornalistas do "60 Minutos" deviam ir para a prisão por causa de uma entrevista a Kamala Harris e Trump acusou um jornalista da VOA de "traição" por incluir uma citação crítica do Presidente num artigo. 

O jornal "Politico" é outro dos alvos, que se viu envolvido no desmantelamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) conduzido por Elon Musk e o departamento DOGE. Trump clamou que o jornal recebeu oito milhões de dólares (7,6 milhões de euros) da agência de ajuda internacional como forma de "pagar" notícias boas para os democratas. (...)

O Presidente também emendou para o dobro o valor do processo contra a CBS e o seu programa "60 Minutos", que acusa de ter editado uma entrevista a Kamala Harris de forma favorável à candidata. Trump exige agora 20 mil milhões de dólares em danos e já conseguiu que o programa cedesse ao publicar a versão em bruto da entrevista. (...)

Pete Hegseth, secretário da Defesa, e Kash Patel, nomeado para o FBI, avisaram os jornalistas de que poderão recorrer a processos de difamação por causa de artigos com os quais não concordam. Esta foi uma estratégia usada também no primeiro mandato de Trump, durante o qual o Presidente processou a CNN, o Washington Post e o New York Times. 

No Pentágono, Pete Hegseth ordenou a remoção dos espaços de trabalho da NBC News, NPR, New York Times e Politico e a substituição por meios favoráveis a Trump - One America News Network (OANN), Breitbart e New York Post. A exceção é o HuffPost, que tem uma marca progressiva e foi convidado apesar de não ter um correspondente no Pentágono. 

Por aqui terminam as citações escolhidas. Na Madeira, os jornalistas optaram por se juntar ao poder, se todos fizerem o mesmo no mundo, então teremos bajuladores em favor da autocracia e da ditadura para terem o seu vencimento, significa que nestes tempos os Pulitzers vão valer mais.

Por outro lado, se os jornalistas renegarem a sua função, as redes sociais vão tomar conta da capacidade critica. Vão surgir mais Correios, Opinas... à frente a atrás da Madeira. Faz toda a lógica, para quem acompanha a plataforma, os convites que algumas vezes saem aos jornalistas para mandarem pelo formulário o que não podem publicar. Na Casa Branca, o bloqueio informativo consegue-se por quem está lá dentro e entregue em bruto as conferências de imprensa, ou seja, usar as plataformas para chegarem à informação em bruto. Mas isso é lá, aqui não vejo estaleca nos jornalistas para inverterem a sua situação, até porque neste momento poderiam fazer a diferença, mas preferem ser agência de propaganda do partido. Aquele recorte que saiu do indivíduo do Planeta do DN se gosta de silenciamento deve rumar para os EUA para fazer um upgrade, estes autocratas acham-se com o poder todo, sobretudo quando se facilita. Na Madeira, o jornalismo no geral, está do lado errado da história e tendem a copiar estes exemplos. Os jornais e demais órgãos, mesmo sendo propriedade dos oligarcas do sistema, um dia quando perceberem que não precisam ou não rende o que queriam, vão começar a despachar até os mais bajuladores, porque o que importa é o resultado. A Madeira precisa de alternância e não constância. Eles só são grandes com seguidores e audiência.

Arrogantes por participar na força bruta que oprime, os jornalistas da Madeira, manietados, ainda não perceberam que as redes sociais e blogues são seus aliados. Parecem o PS que, quanto a mim, deveria ser o maior beneficiário de um site de Opinião Pública e que nem isso sabe capitalizar. Os jornalistas devem perseguir sites de notícias que lhes usurpam as funções, daqueles que acham que o jornalismo amestrado já não rende para a vitória. Seus amigos ... da onça.

A vida é um constante processo de transformação e evolução. Tudo ao nosso redor está sujeito a mudanças, seja no nível físico das coisas ou no nível emocional e espiritual. As pessoas crescem, aprendem, experimentam coisas novas e se adaptam às circunstâncias em constante mudança.

Nota do MO: já trocamos tanta vez de nome que as pessoas já nos chamam plataforma, tudo se resolve. 👍

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
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