O ADN é mais um CDS ou IL amigo do senhor Sousa.


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T odas as pessoas não condicionadas pelo regime sabem que o Diário de Notícias mudou. Para pior. A comparação é mortal. Mudou porque a sua linha editorial, na pratica, está diferente do passado apesar das promessas com a entrada de pelo menos um sócio, o senhor Sousa. Não está ao lado de toda a informação e a prioridade é o lobismo e interesses empresariais do regime que o alimenta, dos oligarcas que o aprisionam e de muitos jornalistas que se "venderam". Se encontrássemos um paralelismo entre a situação do nosso primeiro ministro e a situação do Diário de Notícias também estaríamos a discutir uma Moção de Confiança ou uma Moção de Censura. Dá-se o caricato do Diário de Notícias ter disputado com Jardim as suas tentativas de controlo e se ter rendido a Miguel Albuquerque, muito pior em todas as circunstâncias e conjuntura. Muitos jornalistas são " avoz do dono", proprietário ou "viabilizante" económico-financeiro.

O CDS "deve" algumas coisas ao senhor Sousa, mas o CDS através de lugares públicos já o compensaram, que o digam entre outros o ruinoso negócio do "Lojão" ou do encaminhamento sem concurso da concessão da linha ferry Madeira - Porto Santo, está não dá perdas com os mesmos argumentos da linha Madeira - Continente?

Desde sempre se sabe que o senhor Camelo do IL é um aliado do senhor Sousa e do regime, por estes dias vamos percebendo que pratica o mesmo cinismo de José Manuel Rodrigues para levar a água ao seu moinho.

Vi uma reportagem sobre o senhor do ADN no Diário de Notícias, supostamente um win-win uma candidatura a ser homologado pelo regime e obter mais atenção. Eu diria negativa. De novo, mais um partido, não tem qualquer interesse na população ou nos leitores, mas também não tem interesse na emancipação do Diário de Notícias ou tirá-lo das garras que o destroem, ao contrário dos que pensam que o salvam por darem dinheiro.

A ADN faz o mesmo caminho de outros e já tem no currículo nódoas, aos já referidos junta-se o PAN e o Chega. Todos em trapezismo, Albuquerque não, regime sim. 

É impossível correr sempre mal nas entrevistas, e uma não servir para esclarecer e corrigir a anterior, portanto escusam-se de desculpas. Existe este problema eterno de agradar a todos, o trapezismo não é viável. A entrevista penhorou os votos no ADN, mas deixou o que o regime quis divulgar. Não destruam partidos como o senhor Roberto Vieira que colocou o ponto final sobre a sua atitude na política. Está na lista do PSD. O trajecto de sucesso de outros, como o "bastonário" dos animais... sem orçamento para não brilhar.

Esta semana foi terrível para esclarecimentos, os americanos são pró Rússia. Há partidos da oposição pro ou contra Albuquerque, mas desses, todos em favor do regime.

À medida que o Diário de Notícias é um brinquedo novo nas mãos do poder e dos oligarcas, para usar a sua suposta influência para condicionar o voto, na prática e aos olhos de muitos, tornou-se num zelador do regime, dos interesses instalados, um instrumento político-partidário para na terceira pessoa resolver os problemas de uma ínfima parte do PSD, alapada ao poder, adicta dos negócios públicos e alicerce dos impérios, construídos sobre a riqueza produzida pelos madeirenses e que não lhes retorna para uma vida melhor. O madeirense só paga e não vê retorno do que paga.

O Diário de Notícias é mais uma vítima da política na Madeira que, onde entra para controlar, desbarata tudo, instala a incompetência, abre uma disputa em partidarite que deveria estar longe do mérito e da competência de cada uma nas instituições. Se o Diário de Notícias puser a mão na consciência é como se fosse o Governo a se encher de lambe-botas e onde o contraditório não corrige erros. Vai somando jornalistas e comentadores que lhes serve em vez de servir os leitores. É aqui que, incapazes de sair do atoleiro, depois ficam com fel sobre quem diz a verdade, descobrimos que vestiram a camisola errada, qual Trump contra a Ucrânia em favor da Rússia.

A composição de opiniões no Diário de Notícias parecem o PSD a escolher deputados para a Assembleia não funcionar e abençoar o executivo. A linha editorial, na pratica, parece a atitude da Igreja a beatificar um regime alegadamente corrupto de forma extensa. Se o senhor Bispo já entendeu onde estava a meter a Igreja com falta de fiéis, é hora do Diário de Notícias perceber o mesmo em relação aos leitores. O seu "core" não pode ser, na prática, os eleitores do PSD, não pode imitar o regime a instrumentalizar o executivo e governar para o seu séquito.

O senhor candidato do ADN, em vez de criticar as repetidas queixas contra o Diário de Notícias, deveria exigir que os oligarcas, maiores beneficiários do regime, entregassem o projecto a outro. Deveria salientar o desconforto daqueles que ainda se sentem jornalistas e que acabam por se apagar para pôr comida na mesa. Deveria salientar como, o mesmo oligarca acusado, é proprietário dos dois jornais que lhe suavizam a condição em vez de investigar. Como fazem ao nosso primeiro-ministro agora no continente. Reparem que estão, no momento, a ser tão efetivos com as "casas e casinhas" como foram no "casos e casinhos" e deslindam a dúvida se a Direita tinha tomado conta da comunicação social do país. Há momentos chave, qual último comboio a passar no apeadeiro.

Através da posição do senhor do ADN, percebemos que este partido se tornou em mais um satélite do PSD, do regime e dos interesses instalados. É mais um que se faz forte com um "Albuquerque não" mas viabiliza o regime no interesse de muitos em especial dos oligarcas do DN. Os maiores amigos do Diário de Notícias são todos aqueles que, com saudosismo do antigo, tentam salvar muitos jornalistas do condicionamento, não aqueles que alimentam mais dependência alimentando os erros.

No Governo, quando alguém sem competência, formação e currículo tem de ser encaixado num tachinho, muda-se a orgânica ou cria-se um concurso condicionado. Gostava de ver uma economia livre e capaz de aguentar um Diário de Notícias do Blandy. Desejo o fim de um regime que estraga tudo, com a mania do controlo, e que quer na sua esfera todos os pilares da democracia e o jornalismo. O senhor do ADN incute nos jornalistas o conforto do regime, para se tornarem cada vez mais confinados e atrevidos a defender o errado. Políticos assim não fazem as transformações de que precisamos, antes colaboram no estigma da Madeira.

À medida que as pessoas sãs perceberem como o Diário de Notícias instrumentaliza "opinadores" ou só dá guarida aos que defendem o regime, terá cada vez menos incorporação do contraditório e será o antigo Jornal da Madeira sem rumo e dependente.

Eu quero o bem do jornalismo e do DN, não compactuo. Quanto ao senhor do ADN, se quer crescer está errado, se quer tentar acolher gente do regime, mas chateada, tem um pequeno mercado por explorar, mas já limitou o seu partido, tal como o DN e o potencial de leitores. Um jornal inviabiliza-se pela parte económica ou idoneidade, um partido pela incapacidade de interpretar os eleitores.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 3 de março de 2025
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