São Vicente um lugar situado entre a serra e o mar. A serra abraça o Concelho enquanto o mar lhe beija os pés.
T erra onde todos que por lá passam se encantam com os seus vales profundos, com o verde das suas montanhas e com o azul do mar. Mas será só isso, que São Vicente tem para mostrar a quem lá passa? Claro que não. Tem muito mais.
No Centro da Vila tem património histórico, como por exemplo as famosas escadinhas, onde todos gostavam de subir ou descer, parando em cada degrau e apreciando a beleza não só das flores como também dos prédios existentes. Património esse que foi desumanamente destruído por quem não dá valor ao que é de todos nós, um executivo camarário, incompetente e que apenas olha para os seus próprios interesses, como para os interesses dos seus amigos e conhecidos empresários.
Em São Vicente as famosas escadinhas foram destruídas, para dar lugar não sabemos ao quê. A população não foi informada de nada, não teve voz, como também não teve voz os que são convidados a participarem nas reuniões da assembleia municipal de São Vicente. Até desses foi escondido tal projecto. E porquê? Para que ninguém se insurgisse contra uma obra que em nada dignificará o Concelho.
O executivo camarário liderado por José António Garcês, é um executivo incapaz, e essa incapacidade já foi demonstrada ao longo dos 12 anos de governação. No entanto a população continua calada, continua a se esconder perante os medos, medos esses que não se compreende em pleno século XXI.
São Vicente não é um Concelho desenvolvido, não tem serviços importantes, não cativa ninguém, seja para residir ou até mesmo investir. Os bens imóveis da câmara municipal são vendidos ao desbarato, em troco de favores, não são usados em prol do desenvolvimento, nem das suas gentes.
Ao longe ainda ecoa uma ou outra voz, para que a mudança impere naquele concelho, mas serão as mesmas suficientes?
Outros emergem das águas profundas com intenções de fiscalizar, e de endireitar a inércia e a incompetência de quem lidera o Concelho. Mas perante a destruição de património como o das escadinhas, e de outros, nada dizem. Será que estão a aguardar para mostrar a força da sua voz na altura da campanha eleitoral? Já será tarde.
Outros ainda, que tinham voz contra o que de mal se passa, foram excluídos para dar lugar a pessoas sem força, nem fulgor para enfrentar quem lá está.
Meus caros cidadãos, São Vicente não tem força, não tem voz, não tem desenvolvimento. Tem sim património destruído, incapacidade de se reerguer, e morre a cada dia que passa. Não é apenas a construção de um supermercado, a construção de estacionamento na frente mar ou dois campos de padel que vai fazer que com que este Concelho possa emergir das águas profundas que se encontra.
É preciso mais, é preciso que a população não seja medrosa, não tema e lute por um Concelho que os acolhe e abraça, mas que ao mesmo tempo grita pela sua liberdade.
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