![]() |
Foto borrada porque a ASPRESS não permite as suas fotos no MO. |
O Diário de Notícias do Funchal, trouxe a lume esta novidade, que segundo informações que recolhi dos meios internos da Igreja Católica da Madeira, não parece ser assim tão novidade. Há muito tempo que falavam as vozes mais chegadas ao bispo Faria que ele sempre foi contra a venda de património para fins mundanos e satisfação das vontades vorazes dos patos bravos do betão que pululam a Madeira nestes últimos anos.
Salve-se que apesar do passado um pouco nebuloso do bispo Faria no domínio da pedofilia e na proteção de pedófilos, neste campo do património, deve-se reconhecer que sempre fez tudo o que estava ao seu alcance para o preservar e manter na mão da igreja da Madeira.
Mas chegado este pequeno Cerejeira, o bispo Brás, vindo da Metrópole, afiou os dentes e as unhas diante do rico património da Igreja da Madeira, não para o cuidar de acordo com os princípios da Igreja, mas para fins pouco divinos. Não que se critique o facto de intentar rentabilizar o património, recuperá-lo, mas sem que o entregue à ganância dos novos senhorios que a Madeira pariu.
Para ele só e apenas vender, não importa como nem a quem. Por sinal vende barato, porque são amigos do regime que o protege e paparica nas suas encenações pseudo napoleónicas que organiza nas ruas da cidade e na Sé do Funchal, agora imaginada nalgumas cabeças como um pequeno Palácio Versalhes.
Esta nova leva de bispados, a começar do Porto para baixo até às ilhas, com amores e caridades sempre na boca, andam a fazer negócios ruinosos para as suas dioceses com uma prepotência pecaminosa que viola o sentido da humildade que hoje as igrejas tanto precisam para se mostrarem perante às sociedades atentas e intolerantes a desvarios de quem esperam sentido de justiça e ética exemplar.
A prosápia é tanta que se consideram acima, muito acima da transparência, do bom senso e do sentido do respeito que devem ter pelo património que pertence a todos. A estes novos bispados, armados em Cerejeiras pequeninos, consideram que podem cuspir na lei, no respeito pelas pessoas e no património de todos, que não lhes foi dado como herança paterna, mas é pertença das sociedades onde estão as suas igrejas diocesanas.
Os bispados são administradores temporários do património dos seus fiéis, por isso, devem destiná-los ao serviço do bem geral, nunca para fazer negócios ruinosos para privilegiar os gananciosos do betão.
Há uma tragédia em curso neste domínio do património da Igreja da Madeira, que não sabemos onde vai bater. Por ora, nada do que foi prometido foi feito com o dinheiro das vendas. Muitas vozes atentas a esta questão, suspeitam que pouco ou nada faltará para que já não exista nem património nem o (pouco) dinheiro de algumas joias vendidas ao desbarato aos patos bravos do regime social democrata da Madeira Nova.
O tempo poderá dizer que o pequeno Cerejeira por hora aos comandos do bispado do Funchal, se achando restaurador da «maior do Diocese do mundo», dono e senhor do mundo aquém e do além, empobrece a Igreja da Madeira sem piedade. Os vilões que o rodeiam batem palmas.
O velhinho bispo Teodoro, natural da Ilha da Madeira, sabedor da história da Igreja da Madeira como não há outro neste momento e com uma lucidez invejável, no trono da sua cadeira de rodas, destino de quem dura muita nesta vida da matéria, gerou a temível notícia: «D. Teodoro de Faria contra venda de património da Diocese», deve ter abalado a mitra do «Pequeno Napoleão», instalado no Palácio do Paço, sita Largo Conde Ribeiro Real.
As teias de aranhas dos vetustos corredores e dos quartos altos do palácio devem ter voado pelas janelas com os arrufos de raiva que por ali hoje devem ter vindo das entranhas do pequeno Cerejeira.
Aguardemos por mais novidades, a começar do Vaticano com um novo Papa que venha pôr ordem nesta desordem «trumpista» que tomou conta de algumas dioceses de Portugal.
Manuel Barros
- Assunto relacionado: O Bispo, pequeno Napoleão (link)
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.