A estupidificação do madeirense


A Madeira está a copiar a estupidificação das pessoas como noutros países, o mais célebre e recente é os Estado Unidos. Pela TV cabo vemos canais temáticos desvirtuados por garimpeiros que destroem tudo, pelo negócio da droga e sua produção, sem esquecer os manuais de como passar com droga pelos aeroportos. Entre tantas outras estupidificações, ainda temos os fantasmas, em cada vez mais canais, séries que a par dos OVNIS vivem do nada, da especulação, do acreditar por indícios que a cabeça lê.

Por outro lado, tem piada verificar que depois de tantos perseguirem o Madeira Opina, surgem agora sites de notícias clandestinas dos quais o jornalismo não se sente ameaçado. São dos amigos. Se por um lado temos a desinformação do jornalismo local, agora temos o complemento da estupidificação do povo com a promoção da bruxaria e dos fantasmas.

Dava vontade de rir se tivéssemos uma bitola mental superior, mas superior mesmo, não cagança e orgulho estúpido e atrevido. É que esta receita está a trazer a desgraça aos Estados Unidos que, por não ser aquela imensa Madeira da cabeça de alguns, assente num calhau, faz mossa no mundo e arrasta-nos para a desgraça.

Enquanto a Madeira se entretém com estas mixórdias, o mundo vai a caminho da guerra por conta de um eleito por bestas, tal como aqui. O eleitor parece que anda a nivelar por baixo e depois tem o que merece. Se nos Estados Unidos é promovida a guerra, pela Madeira vamos destruir a sustentabilidade e a natureza. Se pela Europa já perceberam que é preciso se preparar pela guerra, na Madeira continua-se a acreditar que a vida vai ser isto: eles mandam dinheiro e nós dividimos pelas elites.

Tudo termina de forma simples, quando os russos que, descaradamente, mapeiam os cabos submarinos, decidirem cortá-los e fica toda a gente às cegas, sem comunicações e sem internet, só com a sua cabecinha de fantasmas assente no calhau.

O mundo desgraça-se com aqueles que em maioria escolhem a pior escumalha para governar. Morrerão felizes, ignorantes e a coitar quem lhes deseja mal.

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