E m resposta ao texto do PS de São Vicente: meu caro escritor, você diz no texto que o candidato do PSD em 2013 teve 1 mandato, e a aliança da qual o PS fazia parte, teve 4. Pergunta honesta: desses 4, quantos eram do PS? Pois...
Foi divertido ver na campanha de 2013 o Manel Caldeira (eterno líder do PS em, S. Vicente, que faleceu bem depois) fazer campanha para o mesmo lado do Humberto Vasconcelos e do Guido - Tendo em conta que este dois últimos foram eleitos nas Regionais de 2015, poderemos assumir que eram um braço do PS de S. Vicente no Governo de Albuquerque e na ALR.
Para além disso, todos sabemos que o José António era do PS desde pequenino. E o Fernando. E os presidentes das juntas de freguesia de Boaventura e Ponta Delgada. Se a coligação UPSV era tão boa, porquê que o PS não fez parte em 2017? Se o presidente é do melhor que há, o que mudou de 2013 para 2017? Facilmente se explica: O movimento UPSV não passou de uma manobra genial, há que dizer, de um elemento ressabiado do PSD, o Humberto Vasconcelos, que ficou descontente por Alberto João o ter encostado por ser trafulha.
Em 2013 pegou no seu fantoche de estimação e criou esse movimento. O PS, deslumbrado com a possibilidade de poder vir a ser alguma coisa, não previu, que na prática, ia acabar como acabou, sem eleitores (Da mesma forma que o PS perdeu lugar nas regionais para o JPP, em S. Vicente foi ultrapassado pela IL em 2019), e sem tachos, desculpe, cargos de relevo, na CMSV. Parece o CDS em relação aos governos de Albuquerque, com uma grande nuance: o CDS era mesmo imprescindível, o PSSV nunca foi.
O PS está tão bom em SV, que em 2017 foram buscar um gajo que vive no Canadá para candidato (https://ps.pt/os-candidatos-na-madeira/). Está tão bom, que em 2019 não havia ninguém da lista do PS que quisesse assumir o lugar na Junta da Boaventura (https://freguesias.dnoticias.pt/onda-de-renuncias-na-junta-da-boaventura/). Imagine-se, está tão bom que nem "abrindo as candidaturas à sociedade civil" arranjam candidatos que consigam um lugar elegível... um lugar que seja, de forma a marcar a diferença, a melhorar a vida dos vicentinos, a ser oposição... E isto tudo, camarada, para lhe dar toda a razão. A sra. prof. Licínia está errada: a culpa nunca poderia ser do PS, porque, realmente, o PS em SV não tem qualquer valor.
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