S ou daqueles que vai lendo o site, que agora se chamam de Madeira Opina, porque me enche o coração, faz-me saber que não sou anormal. Vejo tanta coisa errada mas os votos insistem em correr para o lado errado, porque se calhar a maioria lucra com o lado errado, por mais que se diga que há pessoas, carros, hotéis e ALs a mais.
O site diz em particular, no Turismo, umas verdades, o resto bajula à espera de convites e viagens, feiras e eventos, mas também publicidades e lugares de assessores que vão viajando da Comunicação Social para o Governo e vice-versa.
Pela plataforma explicam onde e porquê está errado, até dão soluções (não deviam). Ninguém está interessado. Li umas coisas no JM e comecei-me a rir.
Vocês riram-se? Isto parece as placas do oligarca que ganhou, na Via Rápida, para realizar uns trocos, depois a malta achou aquilo esquisito e mandaram estudar se era legal... até hoje! Mas, trazer a massificação e o overtourism e depois mandar estudar é como acender o fósforo no mato seco para depois contratar um estudo para perceber porque está tudo a arder. Se preferem, é como dar Red Bull a um touro e depois pedir a um académico para estudar os estragos na tourada. Sim senhor, chamam os bombeiros depois da festa, para avaliar se era boa ideia ter feito uma fogueira no meio da sala.
Não sei se me apetece falar a sério para esta gente hipócrita e estes eleitores que não querem saber de nada, estabilidade, os drogados andavam aos SSssSS? Esta ilha era estável, agora com turismo, carestia, falta de habitação, etc, está um caos. Uns têm terras raras, outros aves raras, a riqueza desta terrinha é paisagem e natureza, ninguém quer saber, nem mesmo os madeirenses que vão desistindo de visitar a sua terra.
Como na Madeira é tudo trocado, vou acabar sério, em apoteose, em vez de planear com base em estudos prévios, o Governo primeiro permitiu (ou incentivou) o crescimento descontrolado do turismo, e só agora, perante os efeitos negativos, procura estudar os limites. Isso mostra falta de estratégia a longo prazo. Quem diz que o Eduardinho é uma nulidade tem razão, qualquer um enche, agora ter uma política que amaine a loucura é diferente.
Pedir a uma universidade que determine os “limites” parece uma tentativa de terceirizar uma decisão política. É como se estivessem a dizer: “não fomos nós que decidimos parar, foi a ciência”. Quem não os conhecesse, mas aquela ciência da UMa também anda avariada, vai sair um "estudo de impacte ambiental" como nas Ginjas? Que recebam dinheiro ao menos para que Nosso Senhor os leve a bom salvamento.
A massificação já causou efeitos visíveis, pressão sobre habitação, serviços públicos (saúde), património natural e qualidade de vida dos residentes. O reconhecimento destes problemas só agora, com o turismo em alta, soa a remorso mal disfarçado. É um agradecimento para a maioria absoluta com o acoplado? Esse que foi para os Transportes Marítimos para continuar a privilegiar o colega de escola? Mais um Lojão?
Como ninguém vai dizer, tudo isto são maus sinais de planeamento urbano e ambiental. Governar é antever cenários e equilibrar interesses. Se só se estuda depois da explosão, então algo falhou no planeamento ou na coragem de regular. Cá nada, quem manda são os oligarcas.
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