O apagão no continente... como seria na ilha?


O apagão no continente e na Europa mostra-nos o quanto somos pequeninos perante a tecnologia e as 'modernices" e o quanto tomamos tudo por garantido. Tudo funciona a eletricidade, desde muita gente que hoje não pode cozinhar por ter optado por uma cozinha totalmente elétrica, bancos, supermercados, gasolineiras, rede de telemóvel, entre outras.

A dependência é total, por imposição do "moderno", como caixas selfout, pagamento com cartão, carros elétricos, telemóveis com baterias que pouco duram, mas que carregam rapidamente.

Que este apagão nos faça abrir os olhos: a dependência de uma energia dá cabo da nossa vida, pois nada é infalível. Se o apagão foi causado por um cyberataque, mais medo devemos ter, pois isso significa que estamos vulneráveis, bem como os nossos dados, dinheiro, segredos perante um maluco atrás de um computador que decide "gozar" com o mundo.

O governo espanhol aconselha o uso de velas. Atualmente, quantas pessoas têm velas em casa? Pouquíssimas. Porque esquecemos do básico para a sobrevivência, imposto por uma sociedade cada vez mais consumista e alheada do essencial.

Alguém publicou noutro grupo que dependemos do exterior para tudo, inclusive alimentação. Fábricas sem energia não laboram, aviões cargueiros não levantam, possivelmente os preços aumentarão, já de si tão caros. Algum governo pensou nisso? Não. Porque não há planos de contingência para o essencial.

Já agora, para quem criticou a quebra da emissão da RTP, lembrem-se: ninguém sabe a que se deveu o apagão, certamente depois disto se ouvirá dizer (ou será mantido segredo) que a instituição x, y, z foram alvo de ataques. E quantas casas e pessoas foram assaltadas hoje? Toda a gente saiu para a rua confusa. Há quem sempre tenha olho para se aproveitar da confusão.

Enviar um comentário

0 Comentários