D irijo-me a todos os cidadãos, desde os anónimos aos mais altos cargos públicos, civis e militares, da nossa Madeira, para questionar: qual a razão da persistência das eleições regionais para eleger o Presidente da Região Autónoma da Madeira?
Após quarenta e oito anos de hegemonia do PPD/PSD, desde a era democrática moderna, ou seja, desde a Constituição de 1976, a Madeira tem sido governada por apenas três presidentes: Jaime Ornelas Camacho (1976-1978), Alberto João Jardim (1978-2015) e Miguel Albuquerque (2015-presente).
Não seria mais eficiente reescrever a Constituição da Região Autónoma da Madeira, transformando-a numa entidade que reflecte a realidade: uma região autónoma, desgovernada, autocrática e monárquica?
Esta medida permitiria poupar recursos financeiros, eliminar a necessidade de eleições enganadoras e consolidar o poder do líder do PPD/PSD até à sua morte, sendo a sucessão determinada pela linhagem do partido.
Os partidos da oposição seriam extintos, substituídos por um partido simbólico, denominado “Partido da Oposição: os Pobres e Ignorantes da Madeira”.
O Presidente Regional passaria a chamar-se 'Rei', e o PPD/PSD passaria a ser o “Partido Dourado dos Ricos Aldrabões Madeirenses”, com licença para corromper e defraudar.
O “Rei" receberia um salário mensal de 75 mil euros, isento de impostos, e os deputados do PPD/PSD receberiam 10 mil euros mensais, também isentos. Os deputados da oposição receberiam o salário mínimo, com os devidos descontos.
Qual a razão da persistência das eleições na Madeira, se o PPD/PSD é o eterno vencedor? Que cansaço!
Que viva o Reinado das Bananas da Madeira, governado por “Sua Excelência” o “Rei Miguel Albuquerque”, o homem mais rico da Madeira.
Que viva a corrupção!
Que viva a ignorância!
Que vivam as fraudes!
Que viva a miséria!
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