A contestação calculista de Manuel António e outros.


E ra de causas e não de lugares, o que não disse é que era de poder calculista, ou seja, contestar mas não perigar o poder. Porque fui buscar isto? É que de facto, uma semana antes das eleições regionais, o PSD-M estava mal e, com uma semana de ameaças a coisa recompôs-se, vergaram contestatários, retornaram desligados, ameaçaram benesses antigas, enfim, depois o resto do trabalho foi feito por tantos jornalistas que almoçam com figuras do PSD para receber instruções, no Kampo, no Lopes, etc.

Porque fui buscar isto? O PSD-M não tem emenda, não muda com vitórias, retorna à máquina de enriquecer alguns com outros abonados por cunhas, regalias, bons vencimentos, etc, para acharem que se eles vivem bem, os outros também vivem, e narram o sucesso do séquito como se de uma estatística que derrama o muito de poucos por todos e dá um resultado... não excepcional, mas uma vergonha regional de tudo para os mesmos.

Teremos um mandato onde todas as aberrações e interesses serão implementados, com ouvidos moucos a quem contesta com razão sem benefícios para estar calado. Continuarão a normalizar a corrupção, a zelar por uma imagem de partido perfeito, de governação excepcional, a coberto de um jornalismo lúdico e de propaganda que não pesquisa nem faz perguntas difíceis, aliás, muitos tiveram estágio neste formato aberrante e julgam isto jornalismo.

Jornalismo agora é escrutinar a oposição e não tocar no PSD, nos vários focos que nos continuam a dizer que não estão bem, mas unidos pelo poder e bem estar. A finalidade é ter toda a economia na mão com monopólios até a democracia ser um brinquedo e um gozo para eles.

A Madeira tem tantos honrados, perfeitos, de sucesso na mais vulgar podridão. É vê-los de guelra fresca e entusiasmados. Tudo porque há homens e mulher invertebrados, muitos, na Madeira. A verdade e realidade está à vista de todos, mas não querem saber de todos, todos, todos... e a extrema direita vai crescendo. Os partidos tradicionais viciaram a democracia e vão trazer um outro formato do que são, os assumidos do que fazem. Há muita gente a votar "a matar" este sistema porco, até sabem as consequências, mas cansaram de esperar moderação e governação para todos daqueles que ganham.

Aqueles que atraiçoam expectativas neste tempo fulcral do não retorno são, neste momento, piores dos que zelam por 50 anos de poder. Todos os que nada fazem, até no PS-M, participam no sistema que afoga a população. O voto determinado a "matar" está aí para quem quiser ver, apesar das vitórias esticadas na maximização dos dependentes, mas que já não chegam a maiorias absolutas sozinhos. Os egoístas estão a chamar a extrema-direita.

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